Os oficiais do GP dos Estados Unidos originalmente aceitaram no domingo passado (23) um protesto da Haas sobre o carro de Alonso, que tinha sido autorizado a continuar na pista apesar de um espelho que acabou caindo.
Posteriormente a Alpine argumentou que o protesto da Haas era ilegal porque a equipe o apresentou com 24 minutos de atraso.
Uma audiência na quinta-feira no México (onde será realizado o próximo GP da temporada neste fim de semana) revelou que a Haas foi informada pelo controle da corrida nos EUA que tinha uma hora para apresentar o protesto, em vez dos 30 minutos estabelecidos no código esportivo internacional (ISC) da Federação Automobilística Internacional (FIA).
Em seguida, a Alpine solicitou um direito de revisão do processo, com o diretor esportivo Alan Permane argumentando que sua equipe desconhecia até as 20h53 do último domingo que a Haas havia protestado após o prazo.
Permane acrescentou que só na quinta-feira é que a Alpine tomou conhecimento do atraso.
Os oficiais da F1 aceitaram os argumentos para uma revisão, que foi realizada imediatamente, e o bicampeão mundial retomou os seis pontos ganhos nos EUA.
A Alpine declarou que "um oficial da FIA não pode dar permissão a um concorrente para infringir o ISC". Por outro lado, a Haas disse que teria apresentado um protesto escrito à mão dentro do prazo se não tivessem sido informados erroneamente.
Em uma batalha pelo quarto lugar com a McLaren, a equipe da Renault saudou o retorno dos pontos para seu piloto.
Fernando Alonso havia dito que esperava que a punição fosse anulada e advertiu que, caso contrário, arriscava-se criar um "enorme problema" no esporte.
Confira a classificação atualizada do mundial de construtores