A menos de 50 dias das Olimpíadas de Paris 2024, o Flashscore conta a história do primeiro título olímpico brasileiro na canoagem. Classificado para mais uma edição dos jogos, Isaquias pode se tornar o maior medalhista da história do país.
Além do ouro em Tóquio, o baiano conquistou duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 200m), todas na Rio 2016. Isaquias está a uma medalha de igualar os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.
Aquecimento no Rio
Cinco anos antes do ouro em Tóquio, Isaquias Queiroz deu o grande salto na carreira com um ótimo desempenho nos Jogos do Rio. O canoísta subiu três vezes no pódio e despontou como um dos principais atletas olímpicos brasileiros.
Em sua principal categoria, a C1 1000m, Isaquias perdeu o ouro para seu ídolo, o alemão Sebastian Brendel, que se tornou bicampeão. A admiração pelo concorrente era tanta que o brasileiro batizou seu primeiro filho com o nome de Sebastian, em 2017.
As três medalhas no Rio foram um feito incrível, mas faltava o ouro. E as expectativas para Tóquio eram gigantescas.
Consagração definitiva
Isaquias confirmou a ótima impressão deixada no Rio e fez um grande ciclo rumo a Tóquio. O brasileiro chegou às Olimpíadas como campeão mundial e favorito ao ouro no C1 1000m. O que se viu nas águas japonesas foi a confirmação desse status.
Dominante desde as provas eliminatórias, Isaquias Queiroz passeou em Tóquio. Na final, superou o chinês Liu Hao e carimbou o primeiro ouro olímpico da história brasileira na canoagem.
