FIFA anuncia receita recorde; formato da Copa 2026 ainda será debatido
O conselho da Fifa se reuniu nesta sexta-feira(16) em Doha, há dois dias para Argentina e França disputarem a final da Copa do Mundo.
No atual ciclo (2019-2022) a receita foi de 7,5 bilhões de dólares com um Mundial prestes a terminar que reuniu 32 seleções.
Em uma das reformas mais importantes de Infantino, a Copa do Mundo passará a contar com 48 países em 2026, quando o torneio será organizado por Estados Unidos, Canadá e México.
Vão aumentar o número de jogos (atualmente 64) e as receitas com direitos televisivos na competição que permite à Fifa obter a maior parte das suas receitas.
No atual ciclo, a cifra de 7,5 bilhões de dólares foi anunciada em 20 de novembro, superando a estimativa inicial de 1 bilhão, "algo muito notável", segundo Infantino, num período marcado pela pandemia.
"Temos a convicção de que o impacto da Copa do Mundo de 2026 será enorme, como já foi aqui no Catar, com três grandes países, 48 seleções e mais jogos", declarou em coletiva de imprensa realizada para encerrar a competição.
"A arrecadação vai aumentar em termos de transmissão, patrocínio e entretenimento para os torcedores. Vamos jogar em estádios enormes, normalmente dedicados ao futebol americano, com capacidade entre 80 mil e 90 mil espectadores", explicou Infantino, estimando em 5,5 bilhões o número de espectadores do torneio.
O dirigente ítalo-suíço prometeu discutir o formato da competição, inicialmente prevista com 16 grupos de três seleções cada, o que pode levar ao risco de "acordos" no terceiro jogo da primeira fase.
Caso seja escolhida a opção de 12 grupos, sendo dois classificados por chave e os oito melhores terceiros, o número de partidas aumentaria diretamente.
"No Catar, os grupos de quatro foram absolutamente incríveis, até o último minuto de cada partida. Temos que reconsiderar isso, pelo menos discutir o formato novamente. Se são 16 grupos de três ou 12 grupos de quatro. Estará na agenda nas próximas semanas", disse.