É preciso salientar que as mudanças que serão discutidas neste fim de semana, não deverão, no entanto, ser implementadas de forma direta. Todavia, podem ser inseridas em caráter experimental a partir de 2024. Abaixo, os tópicos em discussão:
• Fim dos 90 minutos. É comum que os jogadores exagerem no desconforto físico ou demorem muito para colocar a bola em movimento novamente quando se deparam com um resultado favorável. Isso causa muita irritação. Assim sendo, será analisado que a partir de 2024 seja contabilizado apenas o tempo efetivo, fazendo com que não tenha sentido mais parar o desenvolvimento das partidas. Com isso, o jogo pode ser encurtado. Uma alternativa é parar o relógio quando a bola saísse de campo ou ao fim de cada jogada.
• Mudança na regra do impedimento (sugestão de Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal e atual diretor de desenvolvimento da FIFA): um jogador estará habilitado a seguir jogando caso a última parte de seu corpo esteja alinhada com a do zagueiro, permitindo que o atleta fique à frente do defensor e possua vantagem. Ou seja, a iniciativa de Wenger tem como objetivo favorecer o atacante (se a última parte do corpo tiver na linha do zagueiro).
ª O árbitro assistente reserva poderá auxiliar o árbitro da mesma forma que os outros árbitros em campo.
Medidas já aprovadas (entram em vigor a partir de julho)
• A partir de julho, os goleiros estarão proibidos de distrair o cobrador na execução de um pênalti (apontar para um lado, provocar, dançar em cima da linha, etc). A medida foi tomada em função do goleiro argentino Emiliano "Dibu" Martínez durante a última Copa do Mundo, no Catar.
• O tempo de comemoração dos jogadores após os gols deverá ser acrescido pelos árbitros. A FIFA quer, de toda a forma, acabar com o tempo morto de jogo.
• Os árbitros são obrigados a deixar claro quem é advertido no banco de reservas, nem o treinador pode ser advertido por algo que aconteça na área técnica sem identificá-lo.