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Final é teste importante para jogadores às vésperas da Copa do Mundo

Libertadores permite conquistar o respeito do mundo inteiro
Libertadores permite conquistar o respeito do mundo inteiroAFP
A final da Copa Libertadores de 2022 se apresenta como um teste crucial para os jogadores de Flamengo e Athletico Paranaense que sonham em ser convocados pelas seleções do Brasil e do Uruguai a três semanas do início da Copa do Mundo do Catar. 

Seis jogadores vão atrair os holofotes de suas seleções para Guayaquil, onde no sábado será disputada a decisão entre os dois rubro-negros brasileiros. 

Uma boa atuação no jogo que decidirá o principal torneio de clubes do continente pode fazer os técnicos Tite e Diego Alonso refletirem na reta final da preparação para o Mundial do Catar (que será disputado de 20 de novembro a 18 de dezembro). 

A Libertadores "permite conquistar o respeito do mundo inteiro, principalmente da América", disse Luiz Felipe Scolari, campeão mundial com a seleção em 2002 e agora no banco do 'Furacão', em entrevista à Fifa em agosto. 

Confira os jogos da Copa do Mundo

A final brasileira, porém, tem valores diferentes para cada treinador: Tite, no comando da seleção pentacampeã desde 2016, tem uma base consolidada; Alonso, que substituiu Oscar Tabarez em dezembro, tem a chance de observar jogadores.

Pedro em boa fase

Tite garante que um jogo não determinará a convocação de um jogador, mas ressalta a importância de que seus atletas estejam 100% física e tecnicamente, duas condições que podem ser consolidadas no Equador.

No Flamengo, o técnico analisa três candidatos para uma lista de 26 jogadores que, segundo o que disse, tem entre seis e sete vagas e será divulgada no dia 7 de novembro: meia de criação Everton Ribeiro e os atacantes Pedro e Gabriel Barbosa 'Gabigol'. 

Pedro foi fundamental na Copa do Brasil conquistada sobre o Corinthians na última quarta-feira, é um dos craques do Brasileirão e artilheiro da Libertadores (12 gols), credenciais poderosas para se juntar ao ataque da Seleção Brasileira, que busca um artilheiro em caso de jejum de gols de Neymar ou Richarlison.

O atacante de 25 anos se destacou ao marcar seu primeiro gol com a 'Amarelinha' na vitória por 5 a 1 sobre a Tunísia, em setembro, no último amistoso antes do Mundial do Catar. 

Sua letalidade o torna um candidato firme para ficar com uma das poucas vagas do ataque brasileiro, cobiçadas por Matheus Cunha, Roberto Firmino, Gabriel Jesus e 'Gabigol'. 

Há pouco tempo, Gabigol estava na posição privilegiada que Pedro ocupa hoje. Mas, ao contrário de seu companheiro de equipe, ele não veste a camisa da Seleção desde janeiro, após atuações discretas nas eliminatórias sul-americanas.

O peso de seus concorrentes também parece trabalhar contra isso. Algo semelhante acontece com Everton Ribeiro, que luta pela vaga ombro a ombro com Philippe Coutinho, que vem tendo um desempenho irregular no Aston Villa. 

Embora o capitão rubro-negro tenha sido convocado para a última data Fifa, o técnico mostrou uma certa queda por Coutinho. "A final pode influenciar na convocação do Brasil, não diria que é decisiva. Embora Tite tenha dado exemplos no passado de considerar o desempenho de um jogador em partidas muito importantes", disse à AFP André Galvão, que cobre a Seleção para o canal SBT.

Uruguaios sob os olhares de Alonso 

Com dez meses no cargo, Alonso poderá aproveitar a final para analisar três jogadores: os meias-atacantes Arrascaeta, do Flamengo, e David Terans e Agustín Canobbio, do Athletico-PR

O lateral Guillermo Varela, do rubro-negro carioca, que assim como Arrascaeta, Terans e Canobbio está na pré-lista dos 55 selecionados para o Mundial, está fora da decisão devido a uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, o que o transforma em dúvida para o Catar.

"Há tão pouco tempo entre agora e a Copa do Mundo e havia tão poucas chances de ver todos eles em ação, que qualquer precedente em um jogo importante é útil", explica Luis Prats, escritor e jornalista do jornal El País, de Montevidéu.

Varela, que disputou a Copa da Rússia em 2018, entrou nos amistosos do Uruguai em setembro (derrota por 1 a 0 para o Irã, vitória por 2 a 0 contra o Canadá) como substituto de Araújo na lateral-direita.

Arrascaeta, ídolo do Flamengo e que também esteve na Rússia há quatro anos, parece ter uma vaga garantida na lista final, com conotações misteriosas devido às lesões de alguns jogadores como Ronald Araújo e Martín Campaña. A questão é se ele será titular.

A presença dos jogadores do 'Furacão' no Catar é mais incerta. Embora Scolari confie em ambos, Terans jogou apenas duas partidas pela seleção uruguaia, sob o comando de Tabárez, em setembro de 2021; e Canobbio, embora tenha jogado contra o Canadá, tem à sua frente Facundo Pellistri, do Manchester United.