Para quem não me conhece, meu nome é Ebert Willian Amancio, também conhecido como Betão. Este foi o nome que minha vida profissional no mundo da bola me deu, com muito orgulho. Nasci no dia 11 de novembro de 1983 e comecei a jogar futebol aos 10 anos, no Corinthians.
Aos 16 anos de idade, me profissionalizei no próprio Corinthians. Custei a acreditar quando assinei meu primeiro contrato no dia 30 de novembro de 1999. Me lembro desse dia como se fosse ontem.
Dali em diante, minha vida mudou e consegui, finalmente, dar uma boa condição de vida para minha família, uma vontade que tive dentro de mim desde o começo. Com 17 anos de idade fiz minha estreia como jogador profissional com a camisa do Corinthians, um misto de ansiedade e realização.
Foi ali que vi que o futebol poderia dar um bom futuro para mim e para minha família. Muita gente me ajudou nesta trajetória. Não posso me esquecer do grande incentivo que recebi do meu pai (Erick), do meu irmão (Erick Jr.), da minha mãe (Claudette), do meu tio Davoine (ambos falecidos no mês passado) e de todos que, de alguma forma, me ajudaram lá no começo.
Joguei em times grandes do Brasil: Corinthians, Santos, Ponte Preta e Avaí. Fora do país, defendi o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e o Evian, da França. Foram seis anos e meio jogando no estrangeiro, experiência que me deu uma bagagem de vida muito importante.
Chego ao Flashscore para passar um pouco do conhecimento e da experiência que ganhei no futebol dentro e fora dos gramados.
Pós-carreira bem planejado
Antes mesmo de me aposentar, comecei a me preparar e me capacitar para o pós-carreira. Dessa forma, minha aposentadoria aconteceu de forma natural. Fiz cursos que me fizeram abrir os olhos para muitas coisas que eu nem imaginava que eram importantes quando era jogador. Hoje, estou como coordenador das categorias de base do Avaí.
Alguns desses cursos foram de empreendedorismo pelo Sebrae, PNL pela Udemy, gestão do futebol pela Universidade do Futebol e pela Futebol Interativo e gestão executiva no futebol pela Foothub e pela CBF Academy.
Cada um teve uma grande importância para agregar valor no profissional que sou hoje e naquele que quero me tornar no futuro a curto, médio e longo prazo. Acho que chutar uma bola era muito mais fácil do que ficar por conta de organizar logística e os trâmites burocráticos de jogadores e de um clube grande.
Definitivamente, é um outro mundo que se abriu pra mim e me sinto motivado e cada vez mais preparado para lidar com estes desafios diários.
O nome da coluna dá uma ideia da proposta: Futebol 360 com Betão, para falar de tudo que gira ao redor do mundo da bola.
Desde a parte física, técnica, tática e mental, até a questão operacional, que pouca gente vê, mas tem grande importância. Convido todos vocês para embarcarem comigo nesta aventura!