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Força defensiva é trunfo do Brasil na luta pelo hexa da Copa do Mundo

Josias Pereira
Força defensiva é trunfo do Brasil na luta pelo hexa da Copa do Mundo
Força defensiva é trunfo do Brasil na luta pelo hexa da Copa do MundoLucas Figueiredo / CBF
A seleção brasileira chega à Copa do Mundo do Catar com nove atacantes. Qualidade não falta para que Tite possa explorar seus homens de frente. Mas a solidez desse time passa mesmo é pela força defensiva do combinado verde e amarelo. Afinal de contas, sob a batuta de Tite, a seleção só foi vazada 27 vezes em 76 jogos.

Nas Eliminatórias Sul-Americanas, o Brasil sofreu cinco gols e foi às redes 40 vezes. Uma performance que embala ainda mais a expectativa por um bom desempenho brasileiro no Catar, mesmo que, durante o ciclo atual, o time não tenha sido testado frente a grandes seleções europeias. 

Confira a tabela da Copa do Mundo do Catar

O lateral-direito Danilo destacou o poder defensivo da seleção, apontando o setor como a base do time. Aos 31 anos, o jogador da Juventus faz parte dessa engrenagem, sendo uma das peças mais frequentes de Tite na jornada ao Mundial do Catar. Mas Danilo também atenta para a ajuda dos atacantes. 

"A base deste grupo, desta preparação toda, desde a Copa de 2018, tem sido nossa capacidade de se manter sólido no plano defensivo, e me incluo nesta parte. Defensivamente fazemos um trabalho muito bom, e tem a ver com o quanto os atacantes trabalham. Eles defendem muito, cortam linha de passe, perdem e pressionam no mesmo momento. Isso deixa o Tite e a comissão à vontade, porque eles sabem o que precisa ser feito para jogarem juntos. Além de atacar, criar, é quando perder a bola, pressionar no mesmo momento", ponderou o lateral-direito. 

A falta de testes contra seleções europeias não preocupa Danilo. O jogador acredita que o elenco, recheado de jogadores que atuam no futebol europeu, está mais do que preparado para os desafios. O Brasil ainda possui nomes tarimbados dentro do Velho Continente, especialmente no aspecto defensivo. Toda esta experiência pode fazer a diferença quando a bola rolar no Catar. 

"É um tema debatido durante todo o ciclo. Felizmente ou infelizmente somos sul-americanos, não temos a opção de participar das Eliminatórias Europeias (risos) e jogar contra os times europeus, que é o que todo mundo vem cobrando. Como a maioria dos jogadores vêm da Europa, já estão acostumados com a ideia, com o tipo de futebol" disse.

"A necessidade de se jogar contra um time europeu na preparação não é tão importante. Vai da necessidade de jogar contra outros tipos de escola, mas por termos muitos jogadores na Europa há muitos anos, diminui muito a diferença. Claro que, se o Brasil perder para uma equipe da Europa na Copa do Mundo, vai vir à tona e é normal. Mas acho que a gente está mais que preparado para enfrentar qualquer equipe do mundo", finalizou Danilo. 

A seleção brasileira faz sua estreia na Copa justamente contra um europeu. Encara a Sérvia no dia 24 de novembro, às 16h (de Brasília), no estádio Lusail. 

Acompanhe tudo sobre a estreia do Brasil na Copa no Flashscore