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França se reencontra com Dinamarca em duelo que vale liderança do grupo D da Copa do Mundo

AFP
Mesmo em caso de derrota, as chances de classificação para os franceses seriam grandes
Mesmo em caso de derrota, as chances de classificação para os franceses seriam grandesProfimedia
Neste sábado, em Doha, França e Dinamarca se enfrentam pela terceira vez este ano, com a liderança do Grupo D do Mundial em jogo e os 'Bleus' querendo vingar as duas derrotas sofridas diante dos nórdicos.

Os atuais campeões mundiais possuem a vantagem de já terem somado os três primeiros pontos, depois de terem deixado uma grande impressão contra a Austrália (4-1), enquanto os dinamarqueses não passaram de um empate decepcionante sem gols diante da Tunísia.

Portanto, a vitória já classificaria o time comandado por Didier Deschamps para as oitavas de final, antes mesmo de enfrentar a Tunísia no dia 30 de novembro.

Confira tabela completa da Copa do Mundo

Até mesmo o empate poderia acabar sendo um bom resultado para os Bleus, já que estariam praticamente classificados, a não ser que ocorresse uma série bizarra de resultados improváveis.

Mesmo em caso de derrota, as chances de classificação para os franceses seriam grandes e ainda dependeriam deles mesmos (teriam que vencer a Tunísia), embora nesse fosse mais complicado terminar com o primeiro lugar. E nas oitavas de final enfrentariam um dos dois grupos classificados do grupo C, de Argentina, México, Polônia e Arábia Saudita.

Ainda que a estreia na competição tenha sido convincente, com uma vitória maiúscula contra os 'Socceroos', os jogadores comandados por Deschamps não podem ficar confiantes demais contra um adversário que já os venceu em duas ocasiões em 2022.

França quer revanche 

Ambos dividiram um grupo na Liga das Nações da Uefa e se enfrentaram no dia 3 de junho no Stade de France, onde os 'Bleus' chegaram em sua melhor forma após uma sequência de sete vitórias consecutivas e um título nesta mesma competição alguns meses antes.

A França havia aberto o placar com um gol de Karim Benzema, mas nos minutos finais Andreas Cornelius virou com uma 'dobradinha'.

Essa derrota prejudicou bastante os franceses, que emendaram dois empates consecutivos (1 a 1 fora de casa contra a Croácia e 1 a 1 também como visitante diante da Áustria) antes de voltarem a perder em casa contra os croatas, se despedindo assim da luta pela vaga no 'Final 4' da Liga das Nações.

No dia 25 de setembro, sem nada em disputa, os franceses receberam uma lição dos dinamarqueses, que venceram por 2 a 0 no Parken, em Copenhague, resultado que não ajudou os nórdicos a se classificarem para o Final 4, vaga que acabou ficando com os croatas.

Essas derrotas levaram Deschamps a desistir de jogar com uma linha de três na defesa e dois pontas para passar para o 4-2-3-1, sistema que usou contra a Austrália e que lhe deu tão bons resultados, com Tchouameni e Rabiot como homens de contenção no meio do campo, Dembélé e Mbappé nas laterais, Griezmann como pivô e Giroud como o atacante mais avançado.

Giroud em busca do recorde 

Se conseguir marcar, Giroud se tornará o maior artilheiro da história dos 'Bleus', depois de igualar Thierry Henry (ambos com 51 gols) com a dobradinha que conseguiu contra os australianos.

As duas seleções perderam dois nomes importantes em seus esquemas na primeira rodada: o lateral-esquerdo Lucas Hernández, que teve uma séria lesão no joelho contra a Austrália e precisou passar por uma cirurgia, e o meio-campista do Sevilla Thomas Delaney, também com problemas no joelho.

A Dinamarca terá que decidir se o substitui por Damsgaard como fez na terça-feira ou traz um jogador com perfil mais defensivo e, principalmente, se mantém Kasper Dolberg comandando o ataque, depois de ter ido mal contra a Tunísia.