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França x Marrocos marca confronto de melhor ataque contra defesa menos vazada da Copa

Daniel Ottoni
França x Marrocos marca confronto de melhor ataque contra defesa menos vazada da Copa
França x Marrocos marca confronto de melhor ataque contra defesa menos vazada da CopaAFP
Na teoria, o confronto entre França e Marrocos será um embate de ataque contra defesa. As duas equipes fazem, nesta quarta-feira, às 16h (horário de Brasília), a segunda semifinal da Copa do Mundo do Catar. Mas a previsão de um ataque contra defesa permanente tem boas chances de cair por terra diante de um Marrocos que se mostrou destemido até aqui, batendo de frente com favoritos e adversários de maior expressão, como Portugal, Espanha, Bélgica e Croácia.

No confronto, teremos o melhor ataque da Copa do Mundo, com 11 gols, comandado pela França, diante de uma defesa quase impenetrável que sofreu apenas um gol, contra, no duelo com o Canadá. Apesar dos dois times terem forças em todos os setores, as principais peças de cada time ocupam extremidades diferentes do campo. 

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O esperado confronto pode não ter o mesmo brilho com a chance do Marrocos entrar desfalcado de algumas de suas principais peças defensivas. Tal situação pode fazer, no papel, a França sair na frente, mas nada que garanta uma vantagem em momento decisivo, com muito contando para o resultado final, indo além da técnica e tática. Coração e cabeça certamente vão influenciar e nome e favoritismo podem não valer muito neste momento

A parte ofensiva da França conta com estrelas do quilate de Mbappé, Giroud, Griezmann e Dembélé, cobiçados pelos maiores clubes do mundo. É justamente Mbappé que, apesar de ter apenas 23 anos, é o responsável pelos maiores perigos criados pela França e que têm tudo para se repetir diante da defesa marroquina.

O atacante do PSG é um dos grandes nomes da Copa até aqui, com cinco gols e duas assistências, mostrando eficiência e explosão com e sem a bola. No seu lado, Griezmann soma três assistências no Mundial, ainda em busca do primeiro gol. Quem completa o quarteto de ataque francês é Giroud, que já balançou as redes em quatro oportunidades, com Dembelé dando dois passes para gols. 

Barreira marroquina

A retaguarda africana conta com o goleiro Bono, reforçada pelo lateral-direito Achraf Hakimi, do PSG, e pelos zagueiros Romain Saïss e Nayef Aguerd. Este último já ficou de fora do jogo das quartas de final contra Portugal e dificilmente estará recuperado de lesão na coxa.

Bono ganhou destaque nas disputas de pênaltis contra a Espanha, quando defendeu dois chutes que levaram Marrocos para uma fase de quartas de final histórica contra Portugal. Os africanos não se deram por satisfeitos e foram além. 

O zagueiro e capitão Romain Saïss, do Beskitas (TUR) e o lateral-esquerdo Noussair Mazraoui, do Bayern de Munique, que também são dúvidas, colocam um ponto de interrogação a mais no que a defesa marroquina poderá render caso esteja sem sua força total.

De toda forma, não é bom duvidar do que Marrocos é capaz e da força que pode ganhar sem alguns jogadores importantes. Enquanto um lado vive a incerteza de peças de destaque, o outro tem a garantia de que estará bem representado por um quarteto ofensivo de respeito, com vontade de sobra de alcançar um feito histórico: vencer duas Copas de forma consecutiva pela primeira vez desde o Brasil em 1958 e 1962. 

Se a prática vai seguir, na quarta-feira, o caminho da teoria, em um jogo de ataque e defesa, saberemos somente quando a bola rolar. Mesmo que isso não aconteça, é certo que as forças dos dois times estarão, em boa parte, concentradas em setores que foram fundamentais para as campanhas até a semifinal da Copa.