Samba, camisas da Seleção e cordialidade: Eagles e Packers abraçam NFL no Brasil
Em vídeo divulgado pelos Eagles em suas redes sociais, os jogadores da franquia da Filadélfia aparecem se divertindo e dançando ao ritmo do samba da Gaviões da Fiel.
Confira a tabela completa da NFL no Flashscore
Desde que certos comentários até mesmo xenofóbicos ganharam repercussão negativa no Brasil, os Eagles têm adotado um discurso apaziguador e de extremo respeito ao povo brasileiro, procurando aparar as arestas que trouxeram certo tipo de aversão do público nacional em relação à franquia da Filadélfia.
É preciso salientar que os Eagles serão os mandantes da partida desta sexta-feira, na Neo Química Arena. Bastante grato por ter sua primeira experiência internacional, o técnico principals dos Eagles, Nick Sirianni, mostrou bom humor em entrevista aos jornalistas, "ensinou" o que os torcedores devem fazer na Neo Química Arena nesta sexta-feira e disse não ter nenhum tipo de preocupação em relação ao crime no Brasil.
Acompanhe Eagles x Packers em tempo real no Flashscore
"Viemos aqui para fazer um trabalho, certo? Nosso trabalho não é vir aqui para passear ou algo assim. Nosso trabalho é vir aqui e jogar futebol contra um adversário muito bom e tentar vencer. Nosso trabalho é focar apenas nisso, e não em qualquer coisa externa”, salientou.
Camisas da Seleção e problemas contornados
Jogadores de Eagles e Packers receberam camisas da Seleção Brasileira e também do Corinthians. Saquon Barkley, grande reforço da franquia da Filadélfia nesta temporada, mostrou a camisa personalizada que recebeu da CBF.
"Não estou muito familiarizado com isso – posso dizer isso?", disse Barkley com uma risada. "Futebol? Com o futebol aqui na América do Sul", brincou o running back.
Tanner McKee, quarterback reserva dos Eagles, tornou-se uma espécie de embaixador do jogo no Brasil para seus companheiros. Ele morou no país por 18 meses em uma missão mórmon.
“É divertido para as pessoas sentirem a cultura e sentirem que é uma cultura diferente com a qual não estão acostumadas, mas ainda assim é ótima. Não há nada para ter medo. É realmente algo muito legal", disse o jogador.
Até mesmo a questão do voo de pouco mais de nove horas da Filadélfia ao Brasil, algo muito superior ao que os times da NFL encontram em seus jogos pelos Estados Unidos, foi minimizada pelo quarterback Jalen Hurts, estrela dos Eagles.
"Você sabe, um voo é um voo. Só de ter a oportunidade de chegar até aqui nesta jornada e estar onde estamos, meu espírito está cheio de gratidão por estar aqui. É uma bênção jogar um jogo internacional e aproveitar este momento com o povo do Brasil", disse o camisa 1.
Uma nova perspectiva
Do lado dos Packers, os gestos de cordialidade passaram pelos atletas e staff, que se esforçaram para falar algumas palavras em português, como um "Bom dia" a quem esteve presente no CT do Corinthians nesta quinta-feira. Até mesmo o técnico principal Matt LaFleur deixou de lado o tom crítico em relação aos jogos internacionais da NFL.
Há dois anos, os Packers jogaram em Londres contra os Giants e durante a preparação para o confronto, LaFleur deixou claro sua insastisfação. Dessa vez, o discurso foi outro.
"O Brasil tem sido ótimo para nós. As pessoas têm sido fantásticas. Estamos ansiosos para fazer história amanhã", concluiu o head coach.