O resultado quebrou duas marcas incômodas para a seleção alemã: cinco partidas sem vitória e nove anos sem bater a França. No primeiro jogo após a demissão do técnico Hansi Flick, a Mannschaft foi comandada pelo interino Rudi Völler.
Os Bleus, por sua vez, perderam uma invencibilidade de nove partidas. A última derrota havia sido na fase de grupos da Copa do Mundo de 2022, para a Tunísia. Desde então, o único tropeço tinha ocorrido na decisão do Mundial, em que empatou com a Argentina e caiu nos pênaltis.
Fim do jejum
A Alemanha não sabia o que era vencer a França desde as quartas de final da Copa do Mundo de 2014. De lá para cá, eram quatro vitórias francesas e dois empates. O único remanescente alemão daquela partida era Thomas Müller, que abriu o placar do amistoso aos quatro minutos, após cruzamento de Henrichs.
A França assumiu o controle do jogo após o gol, mas sem criar grandes chances. Na melhor delas, Ter Stegen defendeu cabeçada de Tchouaméni. O goleiro também apareceu bem na etapa final, em finalizações do próprio Tchouaméni e de Griezmann.
Alemanha amplia e leva susto
A França falhou na busca do empate e recebeu o castigo perto do fim. Aos 42, Havertz aproveitou erro de Todibo e serviu Sané, que bateu na saída de Maignan e ampliou. Na sequência, o próprio Sané cometeu pênalti em Camavinga. Griezmann converteu e recolocou os Bleus no jogo, mas a Alemanha segurou a vitória.
França sem Mbappé
O técnico Didier Deschamps fez seis alterações na equipe que venceu a Irlanda na última quinta-feira (7), pelas Eliminatórias da Eurocopa. Mbappé ficou no banco e sequer entrou durante o amistoso. Um dos acionados no segundo tempo foi Dembélé, que melhorou a produção ofensiva da França.
