O árbitro austríaco Lino Heiduck interrompeu o jogo aos 10 minutos e, após uma discussão acalorada com o meio-campista Giannis Papanikolaou, do Rakow, mostrou um cartão vermelho ao jogador grego de 24 anos.
Apesar da expulsão, que o diretor de comunicação estratégica do Slavia, Jakub Splavec, disse ter sido por "insultos que ultrapassaram os limites", as duas equipes queriam continuar o amistoso com 11 contra 11, o que foi recusado pelo árbitro.
"De acordo com ele, sua saúde estava em perigo", escreveu Splavec no Twitter.
"Após os esforços dos organizadores e representantes de ambas as equipes para continuar o jogo no mesmo cenário, o árbitro e seus assistentes saíram e se recusaram a voltar ao campo. Nem mesmo para se comunicar de alguma forma."
A partida foi retomada 10 minutos depois, com o gerente geral do Rakow, Kamil Waskowski, assumindo o cargo de árbitro principal.
Waskowski, que tem experiência como árbitro e é licenciado para competições de nível inferior, foi auxiliado por dois jogadores reservas, um de cada lado. O jogo continuou com Papanikolaou, que havia sido expulso, de volta ao gramado.
"Como assistente em vários clubes, participei de dezenas de jogos. Nunca vi uma situação em que o árbitro se ofende e sai do campo. Na Turquia, onde os clubes poloneses costumam participar de torneios preparatórios, já aconteceram várias histórias. Mas um árbitro que controla tão mal as emoções e se ofende tão rapidamente, é difícil de se ver", afirma Kamil Waskowski, técnico do Raków.
"Acho que ele foi um dos melhores personagens da partida. Tanto na forma física como nas decisões de alto nível", brincou Waskowski.
O Slavia, que foi vice-campeão da liga tcheca na última temporada, venceu o campeão polonês por 2 a 1, graças a um gol no último minuto do atacante holandês Mick van Buren.