País Basco desperta em encontro marcante diante do Uruguai, do técnico Marcelo Bielsa
Embora tenham feito uma última tentativa, em dezembro de 2020, para convencer a FIFA e a UEFA a deixá-los entrar em competições internacionais, os bascos ainda não foram reconhecidas de forma oficial.
Essa última tentativa fracassou. Desta forma, os jogos da equipe seguem necessitando de autorização da Associação Espanhola de Futebol. Caso contrário, qualquer presença da seleção basca, sem o devido aval, corre o risco de ser punida.
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Quando essa exceção ocorre, como aconteceu mais recentemente na vitória por 2 a 1 sobre a Costa Rica em novembro de 2020, é motivo de grande glória. A cidade de Eibar foi o palco do duelo.
Dos 11 titulares, nove eram representantes do Athletic, de longe o clube basco mais forte, com nomes conhecidos, como Iker Muniain e Iñaki Williams, que alguns anos depois entrou em campo por Gana.
Este ano, o evento especial se transfere para Bilbao, onde o "Rei" Bielsa ainda é reverenciado pelos torcedores do Athletic. Foi com ele que o clube conseguiu sensacional campanha até a final da Liga Europa na temporada 2011/12, após duplo triunfo sobre o Manchester United nas oitavas de final.
O grupo formado por dois dos filhos mais famosos do País Basco, Javi Martínez e Fernando Llorente, também chegou à final da Copa do Rei na mesma temporada, quando foi derrotado pelo Barcelona.
Agora, Bielsa comanda o Uruguai, 11° colocado no ranking da FIFA, diante de um elenco basco que parece forte mais uma vez.
O time europeu conta com jogadores experientes do quarto e sexto times da La Liga (Athletic e Real Sociedad) como Dani García, Mikel Vesga e Aritz Elustondo, além de jovens promessas como Jon Ander Olasagasti, Jon Pacheco e Malcolm Adu Ares.
A equipe será comandada por Jagoba Arrasate, técnico de longa data do Osasuna, sétimo colocado na última edição da LaLiga.
A equipe nacional basca tem um recorde negativo contra todos os países, exceto quatro, em seus mais de 100 anos de história: Argentina, Hungria, País de Gales e Camarões.
Ela disputou 41 partidas oficialmente registradas. O México, por exemplo, foi o adversário mais frequente, por sete vezes. É bem possível que o Uruguai tenha muito trabalho pela frente. Enfrentar uma nação orgulhosa e, além disso, experiente no futebol, à qual é negada uma competição real, não é tarefa fácil.