Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Diniz chega ao Cruzeiro, fala em "sonho realizado" e pede "time solidário e corajoso"

Fernando Diniz foi apresentado como técnico do Cruzeiro
Fernando Diniz foi apresentado como técnico do CruzeiroGustavo Aleixo/Cruzeiro
Fernando Diniz chegou a Belo Horizonte e concedeu sua primeira entrevista coletiva como técnico do Cruzeiro nesta terça-feira (24). O novo comandante revelou que seu pai era torcedor do clube e atribuiu "valor sentimental" à escolha de assumir o comando celeste.

"Para mim é uma grande satisfação, um sonho que se realiza. Joguei aqui em 2004. Sou nascido em Patos de Minas, e meu pai era um grande torcedor do Cruzeiro na década de 1960, em que os ídolo eram Tostão, Dirceu Lopes, Natal, Piazza, Zé Carlos, essa turma", contou Diniz

"Ele saía de Patos de Minas para ir a São Paulo ver Santos x Cruzeiro. Perdi meu pai com 8 anos, era um apaixonado por futebol. Então tem um valor sentimental agregado nessa minha chegada aqui."

Logo na primeira pergunta, o novo técnico do Cruzeiro foi questionado sobre o jogo com os pés do goleiro Cássio. Diniz mostrou confiança no processo e citou o exemplo de Fábio, com quem trabalhou no Fluminense.

"Para mim isso é uma coisa muito natural. Vocês tiveram um goleiro aqui com quase mil jogos que não jogava com o pé (Fábio). Tinha até menos estímulo do que o Cássio, bem menos, e passou a ser uma figura central no modelo de jogo do Fluminense, ajudou a gente imensamente com 42 anos", explicou Diniz.

Fernando Diniz durante apresentação no Cruzeiro
Fernando Diniz durante apresentação no CruzeiroGustavo Aleixo/Cruzeiro

"Para mim não é nenhum problema, inclusive acho que o Cássio já tem estímulos com os pés. É um jogador que tem totais condições de jogar com os pés e ajudar o Cruzeiro, como já tem ajudado, a conseguir as coisas que a gente precisa nessa temporada e nas outras que vão vir", acrescentou.

"Se vocês analisarem o jogo do Cássio, é um goleiro que tem bola média e bola longa muito boas. Dá para ver pelos jogos contra o Libertad ou Cuiabá, de o Cruzeiro fazer ataques que se originaram pelo Cássio. Então, para mim, ele faz parte da solução."

Fernando Diniz e Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro
Fernando Diniz e Pedro Lourenço, dono da SAF do CruzeiroGustavo Aleixo/Cruzeiro

O que é inegociável?

Diniz destacou que a parte tática não é a mais importante do futebol e reafirmou que seu foco é extrair o melhor nível de cada jogador. O técnico definiu quais são os três elementos essenciais de seu trabalho.

"Inegociável é ter vontade de vencer sempre, ser um time solidário e ser corajoso. O resto é negociável", garantiu. "Esse é o tripé essencial para o que penso do futebol. E o jeito de jogar é um jeito de dar vazão para que essas coisas aconteçam."

"Que os jogadores consigam ser solidários, tenham muita fome de vencer e tenham coragem. E que isso passe para a torcida, que ela goste, incentive, e que isso crie uma simbiose com o torcedor", projetou.

Diniz em coletiva de apresentação no Cruzeiro
Diniz em coletiva de apresentação no CruzeiroGustavo Aleixo/Cruzeiro

Matheus Pereira

Ao analisar o elenco do Cruzeiro, Diniz rasgou elogios a Cássio e citou os jogadores com quem trabalhou em outros clubes, como Zé Ivaldo (Athletico-PR), Marlon (Fluminense) e Kaio Jorge (Santos). Um atleta em especial, porém, chama a atenção do novo treinador: Matheus Pereira.

"Está brilhando imensamente desde que chegou. Um dos meus objetivos aqui é potencializar o Matheus. Ele é um jogador diferente, extremamente talentoso", elogiou Diniz.

"No ano passado foi extremamente importante para a campanha que o Cruzeiro fez, especialmente na reta final, quando mais precisou, e este ano está fazendo uma grande temporada. Não só ele, mas uma das minhas missões é fazer o máximo para que ele consiga colocar todo seu potencial para fora."

Matheus Pereira em ação em Libertad x Cruzeiro
Matheus Pereira em ação em Libertad x CruzeiroGustavo Aleixo/Cruzeiro