A solicitação, obviamente, ocorre pelo maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul, que afetou diretamente os três representantes do estado na Série A: Grêmio, Internacional e Juventude. Para o diretor do Flamengo, no entanto, as outras equipes ajudarão mais em atividade.
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"A gente entende que, continuando a trabalhar, exercendo as atividades, podemos ajudar mais ainda do que ficando parado", explicou Spindel.
O Fla, em conjunto com Palmeiras e São Paulo, colocou toda a sua estrutura à disposição dos clubes gaúchos, em claro movimento que pregava a continuidade da competição nacional. Spindel acrescentou que outros setores da economia seguiram funcionando.
"Tem uma série de outras atividades no Brasil que não foram paradas pela catástrofe. Queremos ajudar da melhor forma, e o Flamengo entende que pode ajudar muito mais se o campeonato seguir. A gente se solidariza, o lado humano, as vidas, tudo que podemos fazer para ajudar...", defendeu o diretor.
CBF consulta clubes
A CBF enviou um ofício aos clubes das Séries A, B, C e D neste sábado (11) para que eles se manifestem se desejam ou não a paralisação do Brasileirão. O texto assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues pede urgência na resposta, informou o ge.
A consulta vem depois de uma pressão do governo federal, através do Ministro dos Esportes, André Fufuca, para que o campeonato fosse interrompido por algumas semanas. O presidente da CBF afirmou na sexta-feira (10) que qualquer decisão seria tomada de forma colegiada.
"Toda decisão com relação a uma competição - começar, ter, suspender, prorrogar, adiar -, a CBF vai discutir de maneira conjunta com os clubes. O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado", disse Ednaldo