Flamengo marca no fim, vence Athletico-PR e se mantém no G4 do Brasileirão
O resultado encerrou uma sequência de quatro partidas do Flamengo sem vitória, após a eliminação para o Peñarol na Libertadores. O time de Tite segue em 4º lugar no Brasileirão, com 48 pontos, nove atrás do líder Botafogo — com um jogo a menos.
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Já o Athletico-PR segue em péssima fase e não vence há oito rodadas na Série A (3E, 5D). O Furacão tem apenas uma vitória no segundo turno, contra o vice-lanterna Cuiabá. A sequência deixou os paranaenses sob risco de queda, em 15º lugar, com 31 pontos, três à frente do Z4 — com dois jogos a menos.
O Flamengo agora se concentra na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians. O jogo de ida é na quarta-feira (2), às 21h45, no Maracanã. O Athletico volta a campo no próximo sábado (5), diante do Botafogo, na Ligga Arena, às 16h, pela 29ª rodada do Brasileirão.
Gerson salva Fla
Com time misto, o Flamengo teve mais volume em toda a partida, mas voltou a sofrer para criar diante de um adversário fechado. Gabigol perdeu algumas oportunidades, e Mycael só precisou trabalhar em chutes de média e longa distância. A melhor chance do primeiro tempo foi do Athletico-PR, quando Rossi evitou que Zapelli abrisse o placar.
A produção do Fla foi ainda menor na segunda etapa, enquanto o Furacão se defendia e esperava os contragolpes. A insistência, porém, premiou o Flamengo aos 45 minutos do segundo tempo. O time rodou a bola com calma, de um lado para o outro, até Wesley cruzar na medida para Gerson cabecear no canto e aliviar o Maracanã.
Protestos antes, durante e depois
O Maracanã registrou o menor público do ano em um jogo do Flamengo: 28.708 presentes. E quem compareceu estava disposto a protestar contra diretoria, jogadores e, sobretudo, o técnico Tite. Houve uma faixa com a mensagem "diretoria amadora, time omisso", além de vários cartazes pedindo a saída do treinador.
As vaias e xingamentos a Tite começaram antes do jogo, durante a exibição da escalação no telão. Na reta final da partida, quando o 0 a 0 permanecia, a torcida cantou "time sem vergonha" e hostilizou o técnico. Nem mesmo a vitória livrou a barra de Tite, que voltou a ser "homenageado" após o apito final.