Flamengo solta o verbo contra arbitragem: "Tem que chamar de ladrão pra respeitar"
O Flamengo reclama de uma expulsão do Braga, cancelada no primeiro tempo, além de um pênalti não marcado na segunda etapa, em lances que poderiam ser decisivos no resultado final. Após o jogo, em entrevista ao Premiere, o atacante Bruno Henrique não poupou críticas.
"Vão falar que é mimimi mas, contra o Flamengo, tudo é diferente. Não sabemos o critério, está cada vez pior. Eles não fazem o simples, é lamentável. Só o árbitro e o VAR que não viram o pênalti", afirma.
O diretor executivo Bruno Spindel pediu a voz para também criticar a atuação de Zanovelli.
"A falta de critério é sempre contra o Flamengo, não consigo pensar que não existe algo por trás, manipulação ou ordem de cima.
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"Os erros estão se acumulando. Vai ser beneficiado quem fala que existe assalto, quem chama juiz de ladrão. Tem que começar a fazer isso para ser respeitado. É um absurdo o que aconteceu aqui", disparou o dirigente.
Botando pressão
A decisão de ir aos microfones foi a forma encontrada pelo Flamengo de reforçar seu descontentamento diante dos prejuízos que o clube alega sofrer em sequência. "O árbitro de hoje entrou acuado em campo. A CBF precisa esclarecer o que acontece.
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"Já que cada um fala o que quer, vamos ter que fazer a mesma coisa, é o jeito que vamos pressionar a arbitragem. Já mandamos ofício e não adianta. "O que resolve é chamar pra CPI, expôr publicamente e chamar de ladrão. Só assim vão nos respeitar. A expulsão mudaria o jogo", completou.
Na sala de entrevistas, Spindel esteve acompanhado do vice-presidente de futebol, Marcos Braz, que sugeriu interferências que podem acontecer dentro da cabine do VAR.
"Mais de um lance era para ter tido revisão. Quem está no VAR, também está pressionado. Existem pontos (de ouvido) e interferências pelos telefones. A interpretação deve ser do árbitro. A cabine do VAR não deveria permitir o uso de telefones", sugeriu.