O português citou indígenas como exemplo de grupo bagunçado ao falar sobre o meia Aníbal Moreno e os jogadores que têm liberdade para atacar.
"Isso não é uma equipe de índios. Há uma organização e, dentro dessa organização, há liberdade para eles criarem, para se ligarem e há princípios de jogo que nós temos. Um deles é o equilíbrio e o Aníbal é um desses pêndulos, esse motorzinho, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e fazer a equipe jogar", disse Abel.
Em nota, o treinador do Palmeiras alegou mais tarde que "em momento algum teve a intenção de ofender" e que "utilizou uma expressão comum no futebol".
"Vivo e trabalho no Brasil desde 2020 e tenho profundo respeito por todos os brasileiros. As pessoas (...) sabem também que eu repudio por completo toda forma de preconceito", defendeu-se ele.
Abel também explicou a entrada de Dudu na equipe após os rumores de uma possível saída do atacante para o Flamengo.
"O Dudu sabe toda a verdade da minha boca. Quando deve e não deve jogar, no que está bem, no que tem que melhorar. Vocês sabem e veem se ele divide bolas, como está. Ele fez o que era preciso, merecia o gol por todo o sofrimento de 11 meses", explicou o técnico.
Confira o resumo de Palmeiras 3x1 Atlético-GO
Dudu entrou na parte final do jogo e perdeu um gol cara a cara com o goleiro. "Ainda bem que foi o Dudu quem perdeu o gol. Se fosse o Rony, o estádio vinha abaixo", alfinetou Abel.
Reforços à disposição
Por fim, o comandante palmeirense comentou os reforços contratados para a segunda metade da temporada – o meia Maurício, o atacante Felipe Anderson e o lateral-direito Giay.
"O Palmeiras, esse ano, tirou o crocodilo do bolso. Nós (portugueses) chamamos de crocodilo, (no Brasil, vocês dizem) tirou o escorpião do bolso", disse.
O trio de reforços estará disponível para o duelo contra o Botafogo, no dia 17 de julho, na próxima rodada da Série A.