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Textor revela que procurou Abel Ferreira e avisa: "Bahia vai ganhar 20 Brasileirões"

O empresário americano acha que o Bahia pode dominar o futebol brasileiro
O empresário americano acha que o Bahia pode dominar o futebol brasileiroVítor Silva/Botafogo
John Textor, o dono da SAF do Botafogo, pediu pela introdução de um teto salarial para os jogadores da Série A e revelou que tentou "repetidamente" contratar o técnico do Palmeiras, em entrevista ao portal ge divulgada nesta quarta-feira (17).

"O Brasil trouxe o dinheiro do petróleo (do Oriente Médio) para casa. Se não fizermos nada, se não criarmos um teto salarial, o Bahia vai ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos", disse o empresário estadunidense.

"Aviso para todos os torcedores do Flamengo: acabou", acrescentou ele.

Textor argumentou que, por ser controlado pelo Grupo City, o Bahia é financiado por Abu Dhabi. "Estou competindo contra um país, assim como (com o PSG) na França", afirmou o acionista majoritário da Eagle Football, que também controla o Lyon.

O PSG é financiado por um fundo nacional do Catar.

Comum nos esportes americanos, o teto salarial é discutido há muito tempo no futebol mundial mas nunca saiu do papel. No começo do ano, a UEFA admitiu que, embora concorde com a prática, disse que ela não seria implementada num futuro próximo por ser um "assunto muito complicado".

O Bahia de Ceni (dir.) é controlado pelo mesmo grupo dono do Manchester City
O Bahia de Ceni (dir.) é controlado pelo mesmo grupo dono do Manchester CityEC Bahia

Abel Ferreira na mira

John Textor também revelou que tem "intensa ambição" em ganhar do Palmeiras nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, mas "não vingança".

"Todos os fatores fora de campo que podem trazer esse sentimento de vingança não têm nada a ver com os jogadores", explicou.

O dono da SAF do Fogão admitiu que "admira" o técnico palmeirense Abel Ferreira. "Tentei contratá-lo, ele disse não repetidamente", revelou.

"Os jogadores e a base (do Palmeiras) são fantásticos. Eu compro jogadores de 20 milhões para competir com alguém que eles formam na própria casa, porque nós somos novos nisso. Eles são favoritos todos os anos", disse Textor.

Arrependimento

Sobre a perda do título em 2003, o americano reconheceu que "deveria ter ficado com o Bruno Lage", técnico português demitido após 16 partidas.

"Ele teve um colapso por causa do futebol brasileiro, pela intensidade nas entrevistas coletivas. Ele é um grande professor, os jogadores não se acostumaram com ele", afirmou.

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