Torcedor que atirou cabeça de porco no clássico paulista se defende: "Provocação sadia"
"A provocação é sadia, não peguei barra de ferro para agredir ninguém, não dei soco. O futebol raiz tem que viver. Nos anos 90, todo mundo ia para o jogo junto, brincava com o outro. Hoje chegou em uma proporção que estão acabando com o futebo", disse Osni, torcedor do Corinthians que se identifica nas redes sociais como Rafael Modilhane.
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O último clássico entre Corinthians e Palmeiras foi vencido pelo Timão por 2 a 0, encerrando uma série de oito jogos sem vitórias sobre o rival e chegando à 13ª posição da Série A do Brasileirão, com 38 pontos.
Osni, que não foi indiciado pela Polícia paulista, reforçou seu amor ao Corinthians e pediu desculpas pelos transtornos causados às autoridades e ao clube do coração. O torcedor pode ser punido com o afastamento dos estádios.
"Eu nem sabia que ia repercutir isso. Mudou muita coisa na minha vida, mas quero pedir perdão pelo meu escudo, amo demais essa entidade, não quis prejudicá-la. Quero pedir perdão às autoridades pela dor de cabeça que estou fazendo eles passarem, em momento algum quis causar isso", declarou Osni.
"Eu ter jogado uma cabeça de porco está repercutindo mais do que aconteceu por aí. Não quero defender ninguém, mas eu já perdi o meu irmão por uma torcida organizada. Todo mundo sabe o que eu guardo no meu coração. Só fiz uma provocação sadia, saudável e isso repercutiu muito", acrescentou o torcedor.
O Corinthians volta a jogar no próximo sábado (9), contra o Vitória, no Barradão, pela 33ª rodada da Série A do Brasileirão.