Zagueiro do Vitória é expulso com 6 minutos contra São Paulo e dispara: "Maior injustiça"
O lance desestabilizou completamente o esquema montado pelo técnico Léo Condé para o Vitória e proporcionou ao São Paulo a vantagem numérica na partida.
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No intervalo da partida, Wagner Leonardo falou com a reportagem do Premiere e revelou sua chateação com a decisão do árbitro. Uma entrevista que nem poderia acontecer, já que o atleta, expulso de campo, não poderia estar no gramado. Apesar disso, Wagner destacou que esse foi o primeiro vermelho de sua carreira e salientou que não agrediu Calleri.
"São cinco anos como jogador profissional e nunca nem passei perto de ser expulso. Não estou aqui para levantar polêmica e nem nada, mas eu acho que a arbitragem tem que ter um histórico e tem que ter uma coerência", disse Wagner Leonardo.
"No lance ali, o Calleri está me puxando por baixo e a todo momento eu estou olhando a bola. Eu estou com o pensamento na bola, olhando a bola. E aí quando ele está me puxando por baixo, eu tento sair dele e há o contato. Mas é muito fácil intitular isso como agressão. Eu tenho a plena consciência de que vou deitar minha cabeça no travesseiro porque não agredi. Eu não tenho que vir aqui pedir desculpas pela agressão, eu não agredi ninguém", reforçou o zagueiro.
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Wagner Leonardo apontou que a expulsão foi uma injustiça. Apesar de ter dito que não queria levantar nenhum tipo de polêmica em relação à arbitragem, o jogador do Vitória disse que forças maiores estariam prejudicando o trabalho do time.
"Eu fico muito chateado porque é a maior injustiça cometida comigo dentro do futebol. Eu estou aqui para ajudar a minha equipe e com cinco minutos de jogo somos prejudicados. Não estou aqui para criar polêmica, estou aqui para dizer da minha insatisfação do que tem acontecido com a arbitragem brasileira e que acaba nos prejudicando. Temos um trabalho longo e lindo pela frente, mas por forças maiores a gente não consegue demonstrar isso dentro de campo porque não sabemos o que está acontecendo aqui no Brasil", concluiu o defensor.