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Zé Ricardo revela propostas, mas aponta desejo pessoal: "Espero voltar ao Japão"

Zé Ricardo teve o Goiás como último clube
Zé Ricardo teve o Goiás como último clubeROBSON MAFRA/AGIF/AGIF via AFP
O técnico Zé Ricardo foi um dos últimos entrevistados do Flashscore no terceiro dia da Confut Sudamericana, nesta sexta-feira (23). O evento no Rio de Janeiro reúne lideranças do futebol em toda a América do Sul. 

Após passagem pelo Goiás, quando acabou demitido em março deste ano, Zé Ricardo revelou ter recebido propostas e também comentou sobre sua experiência no futebol japonês, local onde deseja voltar a trabalhar em algum momento de sua carreira. 

Confira a tabela da Série A do Brasileirão no Flashscore

Para assistir à entrevista completa, basta reproduzir o player abaixo ou acessar o canal do Flashscore no YouTube.

Depois que saiu do clube esmeraldino, Zé Ricardo recusou dois convites e está à espera de uma oportunidade que considere como ideal. 

"A gente está sempre aberto às propostas. Eu saí do Goiás em março, tive algumas sondagens, duas propostas oficiais, uma da Série B e também de fora, mas entendia que aquilo não era o ideal para a minha carreira no momento. Continuo trabalhando, estudando em casa, participando de congressos como este aqui (o Confut), que evidencia que o futebol está evoluindo a cada momento e a gente fica próximo destas evoluções", declarou Zé Ricardo, em entrevista exclusiva ao Flashscore

O treinador reúne passagens por clubes importantes do país como Flamengo, Vasco, Botafogo, Fortaleza, Cruzeiro e Internacional. Atualmente do lado de fora da casamata, Zé Ricardo apontou os times que têm chamado sua atenção no futebol brasileiro atual. 

"Me agrada bastante ver a equipe do Fortaleza jogar, ver o Palmeiras. O Flamengo também está mostrando ser uma equipe consistente, passa por um momento de turbulência em virtude das ausências, mas acho que é uma equipe interessante de ver jogar, principalmente pelos conceitos ofensivos. Na segunda divisão, acompanho jogos do Novorizontino, que é uma equipe agradável de ver jogar e o Coritiba, onde possuo um amigo trabalhando na comissão técnica", apontou o treinador. 

Um amante do futebol japonês 

Entre 2022 e 2023, Zé Ricardo esteve à frente do Shimizu S-Pulse, do Japão. A experiência foi transformadora para o treinador brasileiro, que passou a acompanhar com mais atenção o futebol do país asiático a a evolução dos atletas japoneses. 

"Foi uma experiência riquíssima, o perfil do atleta japonês não é um perfil que a gente vê nas grandes equipes, fortes fisicamente, com mais altura, mas eles conseguem equilibrar técnica e taticamente, porque são jogadores extremamente condicionados taticamente e tecnicamente conseguem resolver vários problemas", explicou Zé Ricardo.

Zé Ricardo durante passagem pelo Shimizu Pulse
Zé Ricardo durante passagem pelo Shimizu PulseReprodução/JLeague

"Muito difícil você ver um jogador japonês errar um domínio, errar um passe, errar um lançamento. Eles trabalham a ambidestreza, e a velocidade com que eles executam essas funções, essas ações técnicas, faz com que o jogo se ganhe muita pela velocidade. É um futebol veloz, técnico, com planejamento, desde sua federação. Lógico que eles têm suas barreiras, mas é um futebol agradável de ver jogar, de muitos gols", contou o treinador. 

Muito do desenvolvimento do futebol japonês se deu pela ação direta de brasileiros. Zé Ricardo exaltou este fator e deixou claro o objetivo de um dia poder retornar ao comando de uma equipe do país asiático. 

"Eles (japoneses) gostam muito de brasileiros. Jogadores que às vezes não conseguiram maturar aqui, acabam se tornando conhecidos por lá, até remunerados no futebol japonês. Tudo isso me faz acompanhar o futebol japonês até hoje e eu espero voltar para lá", reforçou Zé Ricardo. 

Zé Ricardo foi demitido do Goiás após três meses de trabalho
Zé Ricardo foi demitido do Goiás após três meses de trabalhoRosiron Rodrigues/Goiás EC

Quem nunca?

E quando uma nova chance aparecer, Zé Ricardo estará mais preparado para evitar algumas escorregadas cômicas em assuntos básicos do dia a dia, como pedir uma comida. É a barreira da língua que sempre acaba trazendo boas histórias para contar. 

"A gente já pediu comida errada lá quando ele (tradutor) não estava. Eu achei que era uma coisa e pedi foi outra, achei que era um peixe e era outro tipo de comida lá. Quando eu botei na boca, eu não consegui comer, ele falou que era um tipo de alga lá e olha que eu não sou muito fresco para comer (risos)", recordou o técnico brasileiro.