Nagelsmann havia assumido o cargo em 2021 e o levou o clube ao seu 10º título consecutivo do Campeonato Alemão, mas não conseguiu avançar muito na Europa na última temporada.

"O FC Bayern Munchen liberou o treinador Julian Nagelsmann. Esta decisão foi tomada pelo CEO Oliver Kahn e membro da diretoria do esporte Hasan Salihamidzic em consulta com o presidente do clube Herbert Hainer'', afirmou o clube em uma declaração.

"'Nagelsmann será sucedido por Thomas Tuchel. Tuchel assinou contrato até 30 de junho de 2025 e comandará o treinamento da equipe pela primeira vez na segunda-feira''.

A demissão surpresa chega quando o Bayern se prepara para enfrentar o líder Borussia Dortmund na próxima semana, pela Bundesliga. O time também vai encarar o Manchester City nas quartas-de-final da Liga dos Campeões, em 11 de abril.

"Chegamos à conclusão de que a qualidade do nosso plantel era cada vez menos visível apesar de termos vencido a liga na última temporada", disse o CEO do Bayern, Oliver Kahn.

"Depois da Copa do Mundo, estávamos jogando um futebol menos bem-sucedido e menos atraente e os altos e baixos em nossa forma colocavam em risco nossos gols da temporada. É por isso que tomamos essa decisão agora".

O sucessor de Nagelsmann, Tuchel, que tinha sido um alvo de longa data do Bayern desde sua primeira tentativa de contratá-lo em 2018, fechou um acordo para 2025, disse o Bayern.

Tuchel venceu a Liga dos Campeões, com o Chelsea, em 2021 após substituir Frank Lampard, mas está sem emprego desde que foi demitido pelo time inglês no ano passado.

Ele construiu uma reputação como um tático que pensa no futuro na Bundesliga durante sua passagem pelo Mainz 05, antes de assumir o cargo no Dortmund e levá-los ao sucesso na Copa da Alemanha em 2017.

O treinador de 49 anos também entregou títulos da liga francesa durante sua passagem pelo Paris Saint Germain e os levou à sua primeira final da Liga dos Campeões em 2020, quando perdeu para o Bayern. Perfeccionista e mestre em tática, Tuchel é igualmente conhecido por suas relações, por vezes difíceis, com chefes de clube, inclusive no Dortmund e Chelsea.