Em 2017, apesar do campeão do mundo de 2014 ter arriscado voltar ao clube e conquistado mais três títulos em Munique, nunca conseguiu voltar ao nível que já tinha apresentando e irritou ainda mais os torcedores do Dortmund.
Na carta dirigida ao seu eu de 17 anos, Götze escreveu com grande emoção. "O que ainda não percebeu é que as decisões que você toma vão magoar outras pessoas. Muito mais do que pode imaginar. Você vai ver. O seu próprio caminho. A sua carreira. E, até agora, não sentiu qualquer resistência ou dor. Tudo correu bem, sempre muito bem".
Em 2020, ele teve um novo começo no PSV. Depois de dois anos na Eredivisie, o jogador retornou à Alemanha, onde desempenha um papel importante no Frankfurt, equipe com o qual tem contrato até 2026.
Início de tudo
Götze passou por muitas experiências ao longo da carreira. Estreou na Bundesliga com 17 anos, fez mais de 200 jogos pelo Borussia Dortmund e teve total confiança de Jürgen Klopp. Quando o Dortmund se sagrou campeão do país duas vezes consecutivas (2010/11, 2011/12), Götze foi fundamental mesmo muito jovem.
"Ele foi o primeiro treinador da minha carreira profissional. E eu pensei: todos os treinadores são como Jürgen", escreveu Götze na carta.
No verão europeu de 2013, a carreira deu uma volta decisiva com a ida para o Bayern de Munique. O clube pagou a cláusula rescisória do jogador de 20 anos, no valor de 38 milhões de euros e ele aceitou rumar à Baviera. A perspetiva de trabalhar com Pep Guardiola foi o fator decisivo. "Não consegui evitar. Também não sei quem poderia ter me convencido a mudar de decisão".