Na zona mista após o jogo, o camisa 10 explicou que foi reserva porque pediu para trocar de posição.
"É sempre estranho ficar no banco. No penúltimo treino conversei com o Vítor, falamos sobre algumas coisas, uma conversa muito clara. Falei para ele que queria voltar à minha posição natural, de centroavante. O quanto pude ajudar o time naquela posição mais recuada eu ajudei", justificou Gabigol.
Veja como foi Flamengo 2x0 Fluminense
"Com esse esquema de três zagueiros, com jogadas por fora, optei por voltar à minha posição. E aí eu disputo com o Pedro. Ele optou pelo Pedro hoje (sábado). Depois a gente pôde jogar junto em um esquema diferente, como já jogava no ano passado."
Gabigol acrescentou que um problema físico também pesou na decisão de Vítor Pereira. O atacante do Flamengo revelou que estava com uma lesão no adutor desde a partida contra o Al-Ahly, pelo Mundial de Clubes, em 11 de fevereiro.
"Vim carregando isso até o momento em que pude fazer alguns trabalhos na academia e zerar esta dor. Trabalhei um pouco sem ela. Ainda tenho, mas espero jogar durante a semana para poder ajudar", afirmou.
VP justifica escolha
Na coletiva pós-jogo, Vítor Pereira também esclareceu a decisão. O treinador atribuiu a barração de Gabigol à estratégia que montou para enfrentar o Fluminense, baseada nos contra-ataques.
"Pelas características do adversário, precisávamos de verticalidade e progressão sem a bola. Ele também teve uns dias parado por conta da lesão. Trabalhamos bem este jogo durante 15 dias. Everton Cebolinha e Matheus França iam ser importantes estrategicamente, foi isso que entendi", explicou VP.
"É um jogador fundamental, importantíssimo, capitão. Conto com ele para o próximo jogo, até pela qualidade que tem. A conversa que tivemos foi tranquila, honesta."
O Fla volta a campo na próxima quarta-feira (5), em visita ao Aucas-EQU, na estreia da Libertadores. O Fla-Flu decisivo do Carioca é no domingo (9), às 18h, no Maracanã.