Abel Ferreira e Thiago Carpini trocam elogios antes da final do Paulista
"A única obrigação do Palmeiras é dar o seu melhor para vencer. Em relação ao favoritismo, isso dá zero pontos, zero vitórias e zero títulos. O meu trabalho é com os jogadores em campo", afirmou Abel Ferreira, antes de elogiar o adversário.
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"Chega aqui por mérito. Como pensaram e acreditaram contra o São Paulo e Bragantino, eles têm a legítima ambição de querer fazer o mesmo contra o Palmeiras. O futebol é mágico por isso. Jogamos com o São Bernardo e com o Ituano e vimos as dificuldades que nos criaram. É o jogo da carreira deles para conseguirem novos contratos, estão na final por mérito. Quero dar os parabéns ao Água Santa pela trajetória", disse o treinador do Palmeiras, exaltando, na sequência, o trabalho de Thiago Carpini.
"Gosto muito do trabalho dele e não é por acaso que está na final. Às vezes gostam mais de apontar os erros de Bragantino ou São Paulo, que não chegaram à decisão, do que dar mérito ao clube pequeno. Eu já treinei também clubes pequenos e sei do que estou falando. Gosto do trabalho dele, gosto da forma como trabalha as equipes, equipes com alternância tática", afirmou Abel Ferreira.
Do lado do Água Santa, Thiago Carpini devolveu os elogios.
"Há espaço para todos, a vinda de treinadores do nível do Abel eleva o nível do futebol brasileiro. Ele é uma referência para todos nós, é uma referência para mim. Nós, treinadores, perdemos muito tempo criticando o trabalho de estrangeiros, mas eles conquistaram esse espaço, fizeram por merecer. Procuro sempre aprender, estou nesse caminho, em cada oportunidade que tenho de enfrentar treinadores muito bons, como é o caso do Abel, procuro aprender e viver intensamente. Dividir espaço com treinadores qualificados é uma aprendizagem", afirmou Thiago Carpini.
Abel questiona árbitro
Além dos dois treinadores e dos jogadores Gustavo Gómez e Bruno Mezenga, a árbitra Edina Batista e o árbitro Raphael Claus falaram com os jornalistas. Abel Ferreira aproveitou para questionar Claus, juiz da segunda partida.
"Quantos amarelos ou vermelhos já me deu e por quê?", perguntou o treinador português, arrancando gargalhadas dos presentes.