"Quero que o Flamengo se dane", dispara Hélio dos Anjos sobre jogo do Carioca em Belém
"Eu quero que o Flamengo se dane, rapaz. Quero que o Flamengo se dane. Não sou flamenguista, não trabalho no Flamengo. Já joguei no Flamengo, e fiz a mesma coisa em Goiás. A torcida do Flamengo entrava no campo depois do jogo, os torcedores de Brasília iam tudo para lá", disparou Hélio dos Anjos.
O técnico deu a declaração após a vitória por 1 a 0 do Paysandu sobre o Caeté, na última quarta-feira (24), pela 2ª rodada do Campeonato Paraense. O jogo ocorreu no estádio Diogão, em Bragança-PA, pois a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) negou o uso do Mangueirão. O órgão atribuiu a recusa à preservação do gramado para a partida do Flamengo — daí a revolta de Hélio.
"No dia que eu falei que o futebol goiano tinha que prevalecer, a identidade com os clubes, quase me mataram. O presidente do Flamengo na época (2009) fez uma crítica contundente, que eu era frustrado. É igual aqui. Eu quero o melhor para o futebol paraense. Hoje faço parte da vida do Pará, então a gente procura o melhor", concluiu o treinador.
O Paysandu saiu na bronca pelas condições ruins do gramado do Diogão. Hélio dos Anjos revelou que deixou de escalar um jogador para evitar o pior.
"Tive jogador que não veio para o jogo porque não acreditei que ele ia se dar bem. É o caso do Edinho, que teve uma pequena escoriação de tornozelo. Como vou trazer um jogador que está com uma escoriação de tornozelo para um campo em que você não tem estabilidade nenhuma?", questionou.
Com Hélio dos Anjos no comando, o Paysandu conquistou em 2023 o acesso à Série B do Brasileirão. O técnico contou todos os detalhes sobre a campanha em entrevista ao Flashscore Podcast. Ele também fez críticas aos técnicos "modernos" do país. Confira abaixo.