CAF desclassifica três seleções sub-17 por adulterar idades de jogadores
De acordo com o novo regulamento da CAF, criado para combater casos de adulteração de idades, as seleções são desclassificadas caso quatro ou mais jogadores sejam considerados inaptos após um exame de ressonância magnética. Apesar de não ter sido divulgado o número de atletas que ultrapassam a idade estabelecida, as três seleções foram afastadas.
Agora, a Zona Oeste da CAN sub-17 ficou com cinco seleções que vão disputar um grupo único (eram dois): Senegal, Libéria, Gâmbia, Mali e Mauritânia.
Nas competições sub-17 da CAN, os atletas passam por ressonâncias, feitas para avaliar a força máxima de um indivíduo e identificar os possíveis desequilíbrios musculares, o que facilita na compreensão das idades. Os testes feitos pela equipa médica revelaram um número excessivo de jogadores inelegíveis.
Não é a primeira vez que as seleções sub-17 de Guiné-Bissau enfrentam esses problemas. Em 2020, 15 reprovaram no teste de ressonância para participar em um torneio na Serra Leoa.
Afastada pela CAF, a Guiné expressou surpresa, por meio do Ministro do Esporte e Juventude, já que teria conduzido testes por conta própria para garantir que os 20 jogadores convocados estariam aptos a jogar, há duas semanas.