O antigo vínculo do treinador com o Real Madrid se encerraria ao fim da atual temporada, mas conversas produtivas nos últimos dias selaram a sequência de Carlo Ancelotti à frente da equipe.
Mesmo com a confirmação do então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destituído do cargo pela Justiça do Rio de Janeiro, Ancelloti jamais garantiu que assumiria a Seleção Brasileira no meio do próximo ano, quando supostamente estaria à frente dos pentacampeões mundiais na Copa América.
O técnico italiano sempre manteve o discurso de que seu pensamento era o Real Madrid, o que também teria facilitado as conversas com a presidência do clube espanhol.
Além disso, com sua política de contratação de jovens estrelas, o Real gostaria de ter em seus quadros um comandante totalmente focado no projeto.
O ambiente político tumultuado da CBF, hoje presidida pelo interventor José Perdiz e ameaçada de uma suspensão por parte da FIFA e da CONMEBOL, também teria influenciado na decisão de Carlo Ancelotti de prosseguir no Real Madrid.