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Argentina passeia em jornada favorecida e consagra hegemonia com bi da Copa América

Josias Pereira
Messi tem reta final de sucesso com a camisa da Argentina
Messi tem reta final de sucesso com a camisa da ArgentinaProfimedia
A conquista da Copa América pela Argentina confirma o domínio da Albiceleste no continente nos últimos anos, uma hegemonia ampliada após o título mundial no Catar em 2022. O time hermano venceu a Colômbia por 1 a 0, no Hard Rock Stadium, em Miami, com gol de Lautaro Martínez no segundo tempo.

Mesmo que o nível não tenha sido dos melhores e a exigência técnica estivesse muito aquém do previsto, a Argentina confirmou seu favoritismo e marchou nos problemáticos gramados norte-americanos rumo ao bicampeonato consecutivo da Copa América

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E pensar que até a festa no Maracanã em 2021, quando o Brasil foi derrotado na final com um gol de Di María, a Argentina amargava um jejum de 28 anos sem títulos com sua seleção principal. 

De repente, a porteira abriu-se. A Albiceleste faturou o tricampeonato mundial e hoje é a maior vencedora isolada de Copas Américas, com 16 taças, uma a mais que o Uruguai

Fim de uma era

Di María deu adeus à seleção argentina na grande decisão da Copa América 2024
Di María deu adeus à seleção argentina na grande decisão da Copa América 2024AFP

O triunfo deste ano tem um sabor especial, pois também marca o fim de uma era para jogadores importantes da seleção argentina, casos de Otamendí e especialmente de Ángel Di María, o responsável pelo gol que quebrou a roda de insucessos da Argentina. 

Um predestinado. Di María marcou 31 gols em 145 jogos pela Argentina, tendo disputado seis Copas Américas e quatro Copas do Mundo.

Foi dele ainda o gol da vitória argentina sobre a Nigéria por 1 a 0, na final do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Pequim, triunfo que agraciou a Albiceleste com a medalha de ouro. 

Messi, a face de uma Argentina campeã

A conquista da Copa América deste ano também confirma Messi como o grande astro da história do futebol argentino, superando absolutamente Maradona em conquistas, já que é preciso lembrar que o histórico ídolo, assim como Pelé, jamais venceu uma Copa América. 

Não foi a melhor Copa América de Messi. Sua atuação discreta aumentou, inclusive, os rumores de que também estaria pensando em deixar a Albiceleste como seu eterno amigo Di María. 

Mas só de ter a presença do 10 em campo, a Argentina ganha com um toque de genialidade ou até mesmo atrair a marcação liberando espaço para as chegadas dos jovens atacantes do time nacional: Julián Álvarez e Lautaro Martínez

Messi fechou o torneio com recordes batidos e um choro, ao sair lesionado, que mostra seu amor em entregar simplesmente título quando veste a bandeira do seu país. 

A recuperação de Lautaro 

Lautaro Martínez, artilheiro da Copa América
Lautaro Martínez, artilheiro da Copa AméricaAFP

Depois de uma Copa do Mundo onde acabou perdendo espaço no time titular, Lautaro Martínez recuperou seu prestígio e importância na Albiceleste.

Ele finalizou a Copa América deste ano como principal goleador do certame, com cinco bolas na rede, incluindo a bola decisiva na final contra a Colômbia, que deu o mais novo título para sua seleção. O jogador se estabeleceu como uma das boas opções de Scaloni na formação de ataque, aumentando a disputa com Julián Álvarez.

O melhor de tudo isso para a fanática hinchada argentina é que Lautaro tem 26 anos, enquanto Julián tem 24. Ou seja, o presente e o futuro da linha de frente da seleção nacional está garantido, mesmo com o adeus de Di María e o ensaio cada vez mais real de uma despedida de Messi.