Argentina passeia em jornada favorecida e consagra hegemonia com bi da Copa América
Mesmo que o nível não tenha sido dos melhores e a exigência técnica estivesse muito aquém do previsto, a Argentina confirmou seu favoritismo e marchou nos problemáticos gramados norte-americanos rumo ao bicampeonato consecutivo da Copa América.
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E pensar que até a festa no Maracanã em 2021, quando o Brasil foi derrotado na final com um gol de Di María, a Argentina amargava um jejum de 28 anos sem títulos com sua seleção principal.
De repente, a porteira abriu-se. A Albiceleste faturou o tricampeonato mundial e hoje é a maior vencedora isolada de Copas Américas, com 16 taças, uma a mais que o Uruguai.
Fim de uma era
O triunfo deste ano tem um sabor especial, pois também marca o fim de uma era para jogadores importantes da seleção argentina, casos de Otamendí e especialmente de Ángel Di María, o responsável pelo gol que quebrou a roda de insucessos da Argentina.
Um predestinado. Di María marcou 31 gols em 145 jogos pela Argentina, tendo disputado seis Copas Américas e quatro Copas do Mundo.
Foi dele ainda o gol da vitória argentina sobre a Nigéria por 1 a 0, na final do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Pequim, triunfo que agraciou a Albiceleste com a medalha de ouro.
Messi, a face de uma Argentina campeã
A conquista da Copa América deste ano também confirma Messi como o grande astro da história do futebol argentino, superando absolutamente Maradona em conquistas, já que é preciso lembrar que o histórico ídolo, assim como Pelé, jamais venceu uma Copa América.
Não foi a melhor Copa América de Messi. Sua atuação discreta aumentou, inclusive, os rumores de que também estaria pensando em deixar a Albiceleste como seu eterno amigo Di María.
Mas só de ter a presença do 10 em campo, a Argentina ganha com um toque de genialidade ou até mesmo atrair a marcação liberando espaço para as chegadas dos jovens atacantes do time nacional: Julián Álvarez e Lautaro Martínez.
Messi fechou o torneio com recordes batidos e um choro, ao sair lesionado, que mostra seu amor em entregar simplesmente título quando veste a bandeira do seu país.
A recuperação de Lautaro
Depois de uma Copa do Mundo onde acabou perdendo espaço no time titular, Lautaro Martínez recuperou seu prestígio e importância na Albiceleste.
Ele finalizou a Copa América deste ano como principal goleador do certame, com cinco bolas na rede, incluindo a bola decisiva na final contra a Colômbia, que deu o mais novo título para sua seleção. O jogador se estabeleceu como uma das boas opções de Scaloni na formação de ataque, aumentando a disputa com Julián Álvarez.
O melhor de tudo isso para a fanática hinchada argentina é que Lautaro tem 26 anos, enquanto Julián tem 24. Ou seja, o presente e o futuro da linha de frente da seleção nacional está garantido, mesmo com o adeus de Di María e o ensaio cada vez mais real de uma despedida de Messi.