Faltando pouco para a final no Hard Rock Stadium, em Miami, os argentinos se preparam para defender seu título continental na tentativa de completar a trilogia, feito só alcançado pela Espanha no mundo (UEFA Euro 2008, Copa do Mundo 2010 e UEFA Euro 2012).
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Em um dos melhores períodos de sua história, a Albiceleste iniciou esse caminho com a conquista da Copa América no Brasil 2021, continuou com o prêmio máximo na Copa do Mundo no Catar 2022 e no domingo pode fechar com a Tríplice Coroa.
A Colômbia, que está em um sólido terceiro lugar nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, também está desfrutando de um período de bonança. Eles estão em busca de seu segundo título da Copa América, depois do título conquistado em casa em 2001, e de estender uma série invicta de 28 jogos que os torna imbatíveis.
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Os dois homens responsáveis por essas conquistas, Lionel Scaloni e Néstor Lorenzo, terão um duelo pessoal de técnicos argentinos do lado de fora do campo.
O que eles têm em comum é que ambos começaram suas carreiras internacionais como ilustres desconhecidos e progrediram até se tornarem praticamente incontestáveis.
Scaloni era membro da comissão técnica e assumiu o comando da Albiceleste em um período de crise após a Copa do Mundo Rússia 2018. Lorenzo é um discípulo avançado de José Pekerman, que levou a Colômbia às quartas de final na Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Pekerman aproxima os dois treinadores. Scaloni foi jogador da equipe vencedora da Copa do Mundo Sub-20 da Malásia em 1997, dirigida pelo veterano treinador. Lorenzo foi assistente de José durante seu período como técnico dos Cafeteros.
"Conheço Néstor desde 2006, ele foi um dos meus treinadores. Ele está fazendo um ótimo trabalho e o mais importante é que ele está entusiasmando um país inteiro, isso é fundamental", disse Scaloni sobre Lorenzo.
"Quando um técnico empolga um país como esse e tem o apoio de todos, isso é muito forte. Além do fato de que eles jogam bem, eles têm um apoio ainda maior", disse ele.
A identificação do técnico argentino com a torcida é tão grande que a Albiceleste também é conhecida como "La Scaloneta".
Duelo de técnicos
Sem nenhum jogador lesionado, Scaloni terá todo o seu elenco à disposição para a final. Sob a liderança de Lionel Messi, a Argentina respondeu às frequentes mudanças feitas por seu técnico.
Por exemplo, Scaloni retirou Lautaro Martínez do time titular, apesar de ser o artilheiro da Copa (4 gols), substituindo-o por Julián Álvarez, que estava com dificuldades na frente do gol, mas voltou a marcar na semifinal contra o Canadá (2 a 0).
O time Lorenzo enfrenta um cenário diferente. Um de seus principais jogadores, o lateral Daniel Muñoz, está fora depois de ter sido expulso na semifinal de quarta-feira contra o Uruguai.
Ao mesmo tempo, a Colômbia correu um grande risco contra o Uruguai em Charlotte, especialmente após a expulsão de Muñoz. Uma prorrogação no caso de um empate no tempo regulamentar poderia complicar as coisas para os Cafeteros.
A final é o único jogo da Copa América com prorrogação se houver empate nos 90 minutos, antes de ir para os pênaltis se ainda houver empate.
Para a decisão, ele espera que a ligação letal entre o atacante Luis Díaz e o meio-campista criativo James Rodríguez, algo que não funcionou plenamente contra o Uruguai, volte a funcionar.