Se a boa forma de Lionel Messi nas semifinais dá a Albiceleste uma ligeira vantagem, o excelente torneio de James Rodríguez, na corrida para ser eleito o melhor jogador do torneio, coloca os Cafeteros em pé de igualdade para disputar o título nos EUA.
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Um ano e meio depois de bordar a terceira estrela da Copa do Mundo em seu escudo, a Argentina está em busca da simbólica Tríplice Coroa, um marco continental se conseguir conquistar o título no Hard Rock Stadium, depois de conquistar o mundo no Catar em 2022 e a América do Sul no Brasil em 2021.
A Albiceleste, com 15 títulos, lidera ao lado do Uruguai no ranking das equipes mais bem-sucedidas da Copa América e pretende ficar sozinha no topo da sala de troféus.
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Os Cafeteros, por sua vez, não chegam a uma final de Copa América desde 2001, quando conquistaram seu único título continental ao derrotar o México em Bogotá como anfitriões do torneio. E eles vão para Miami com uma série invicta de 28 jogos que confirma sua boa forma.
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Argentina invicta e intacta em Miami
Depois de uma vitória por 2 a 0 sobre o Canadá nas semifinais, na qual Messi marcou um gol e eliminou quaisquer dúvidas sobre sua recuperação de uma distensão no adutor direito, a Argentina vai para a batalha final com um elenco intacto.
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O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, colocará em campo contra os Cafeteros os mesmos onze titulares que usou contra os Canucks na terça-feira em East Rutherford (Nova Jersey), mas com a variante posicional de Ángel Di María como meio-campista pelo lado esquerdo.
"A final nos encontra em um bom momento. Qualquer equipe que vai disputar uma final sabe o tempero que tem e o que está em jogo", disse Scaloni em entrevista coletiva.
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"Néstor (Lorenzo) encontrou uma maneira de trabalhar em torno de James Rodríguez, e é um prazer vê-lo jogar. Não devemos nos concentrar em um jogador, mas na equipe. A Colômbia é uma grande equipe. Nossa maneira de defender será como uma equipe e por zonas, tentaremos ser os donos da partida", acrescentou.
Ele também se referiu aos incidentes violentos ocorridos no final da semifinal entre Uruguai e Colômbia e pediu aos torcedores que vivenciem a final como "uma festa e com alegria".
"Amanhã deve ser uma festa, além da alegria de ganhar um título, acho que será uma alegria para todos se (a partida) terminar bem", disse ele.
Uma Colômbia faminta
Após a intensa vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai nas semifinais em Charlotte (Carolina do Norte), a Colômbia não contará com o lateral-direito Daniel Muñoz, que foi expulso contra a Celeste, e aguardará até o último minuto a recuperação do meio-campista Richard Ríos, que está com dores na perna esquerda.
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"Precisamos ser a melhor versão da Colômbia para vencer os campeões mundiais. Tivemos vários jogos com situações que nos fizeram nos reinventar. Estamos em um momento muito bom. A equipe tem espaço para melhorar e esperamos ter um grande desempenho", disse Lorenzo em uma coletiva de imprensa.
Felizmente para a Colômbia, James Rodríguez está vivendo um de seus melhores momentos com sua seleção na Copa, ao contrário do São Paulo, onde praticamente não jogou nenhum minuto nesta temporada.
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"Vai ser uma final difícil, mas estamos com fome, e isso é o mais importante. O objetivo é ser campeão, estamos jogando contra os campeões do mundo, contra o Messi, o melhor de todos os tempos, mas essa equipe vai competir por esse título", observou o camisa 10 do Cafetero.
Prováveis escalações:
Argentina: Emiliano Martínez; Gonzalo Montiel, Cristian Romero, Lisandro Martinez e Nicolas Tagliafico; Rodrigo De Paul, Enzo Fernandez, Alexis Mac Allister e Ángel Di María; Lionel Messi e Julián Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni.
Colômbia: Camilo Vargas; Santiago Árias, Dávinson Sánchez, Carlos Cuesta e Johan Mojica; Richard Ríos, Jefferson Lerma e Jhon Arias; James Rodríguez, Jhon Córdoba e Luis Díaz. Técnico: Néstor Lorenzo.
Árbitro: Raphael Claus (Brasil)