Brasil fica no empate com Colômbia, avança em 2º e vai encarar Uruguai nas quartas
O novo tropeço colocou o Brasil no caminho de uma pedreira nas quartas: o Uruguai. O duelo entre favoritos ao título está marcado para o próximo sábado (6), às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
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A Colômbia chegou a 26 jogos invicta, garantiu a liderança do Grupo D e vai enfrentar o Panamá. Os Cafeteros também voltam a campo no sábado, mas às 19h, em Phoenix. Veja todos os duelos da próxima fase.
Brasil ilude com gol no começo
O jogo não começou muito bem para a Seleção, que viu Vinícius Júnior ficar suspenso para a próxima fase logo aos sete minutos. Na sequência, porém, Raphinha abriu o placar com um golaço de falta, no ângulo. O atacante encerrou um jejum de mais de quatro anos e meio sem o Brasil marcar em uma cobrança direta.
O gol acomodou a Seleção, que viu a Colômbia crescer ao longo do primeiro tempo e chegar com perigo. O primeiro susto veio aos 19, em gol anulado por impedimento de Davinson Sánchez após longa revisão do VAR.
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O empate saiu no último lance antes do intervalo, pouco depois de Alisson errar em uma saída de bola. O lateral Daniel Muñoz recebeu com muita liberdade pela direita e bateu na saída do goleiro para deixar tudo igual.
Arbitragem confusa
A arbitragem comandada por Jesús Valenzuela foi o destaque negativo da partida em Santa Clara. O venezuelano ignorou um pênalti de Muñoz em Vini Jr. aos 43 minutos do primeiro tempo. O VAR tampouco interferiu na jogada, mesmo com uma longa revisão. Logo depois, a Colômbia empatou o jogo.
A arbitragem de vídeo já havia demorado quase três minutos para confirmar o impedimento de Davinson Sánchez no gol anulado dos colombianos. Jesús Valenzuela irritou jogadores de ambas as equipes com outras decisões confusas. No fim, os brasileiros foram à loucura com o juiz por encerrar a partida na hora de um escanteio.
Brasil cede ao controle colombiano
O segundo tempo escancarou a diferença entre os estágios de cada seleção. Com dois anos de Néstor Lorenzo no comando, a Colômbia controlou o jogo como quis e teve longas trocas de passes sem ser incomodada. O Brasil foi obrigado a ouvir gritos de "olé" da torcida colombiana, maioria no estádio.
Passiva na marcação, a Seleção ainda mostrou pouquíssima organização na criação de jogadas na etapa final. A única finalização brasileira no alvo foi quase no último lance, com defesaça de Vargas em chute de Andreas Pereira.