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Brasil vê Costa Rica fazer jogo duro e estreia amarela termina sem gols na Copa América

Daniel Ottoni
Rodrygo foi importante peça do setor ofensivo do Brasil
Rodrygo foi importante peça do setor ofensivo do BrasilAFP
Brasil e Costa Rica ficaram no empate sem gols, nesta segunda-feira (24), no SoFi Stadium, em Los Angeles, pela 1ª rodada do Grupo D da Copa América. Como era esperado, o Brasil pressionou a todo momento, mas teve trabalho para infiltrar na defesa adversária, que trabalhou bem.

No segundo tempo, o Brasil seguiu insistindo, com o técnico Dorival Júnior demorando pra tirar homens de meio para colocar atacantes. A Costa Rica foi premiada pela organização, conseguindo um resultado que foi comemorado como uma vitória. 

Peças importantes do time do Brasil, como Vini Jr., além do seu setor criativo de meio-campo, não estiveram em uma noite inspirada. 

O resultado deixa o Brasil com um ponto, ao lado da Costa Rica, atrás da líder Colômbia, que passou pelo Paraguai por 2 a 1, também nesta segunda. Na sexta-feira (28), o Brasil faz o jogo da 2ª rodada contra o Paraguai. No mesmo dia, a Costa Rica encara a Colômbia

Ferrolho vermelho

O cenário de ataque contra defesa se mostrou presente desde os primeiros minutos. A Costa Rica não tinha chance de contra-atacar, se vendo obrigada a se defender, com suas linhas bem recuadas.

O Brasil tentava pressionar, buscando aumentar seu volume com rápidas trocas de passes. Rodrygo e Paquetá tiveram as primeiras chances, em chutes que saíram sem a melhor direção. Buscando alternativas, o Brasil levou perigo por meio de lançamentos longos, nas costas da zaga. Foi assim que Raphinha saiu na cara de Sequeira, que foi rápido na saída do gol para abafar a finalização.

Números do jogo
Números do jogoFlashscore

Se com a bola rolando a missão apresentava dificuldades, o gol que poderia ter aberto o placar veio na bola parada. Raphinha cobrou falta com Rodrygo desviando no meio do caminho antes de Marquinhos fechar no segundo poste.

O grito de gol amarelo seguiu preso na garganta graças ao VAR, que viu impedimento do zagueiro do Brasil. O primeiro tempo terminou com 8 finalizações brasileiras (77% de posse) contra apenas uma do time da América Central. 

Vini Jr. teve atuação apagada em Los Angeles
Vini Jr. teve atuação apagada em Los AngelesAFP

Pressão amarela

No segundo tempo, sem alterações no intervalo, o Brasil seguiu com dificuldades de penetrar na defesa costarriquenha, mesmo com domínio total do jogo. Um dos artifícios que o Brasil ainda não tinha usado entrou, finalmente, em ação. Paquetá arriscou de fora da área e acertou a trave adversária. 

As entradas de Savinho e Endrick tentaram mudar o panorama do ferrolho vermelho. Na primeira jogada de Savinho, o Brasil quase anotou em gol contra, mostrando que a defesa da Costa Rica teria ainda mais trabalho. 

Sequeira voltou a trabalhar em chute de Arana, com o relógio sendo um adversário extra da Seleção, que não conseguiu furar a defesa da Costa Rica, precisando se contentar com um amargo empate, que aumenta a necessidade de vitória na segunda rodada contra o Paraguai, na sexta-feira (28). 

Notas dos jogadores
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