Copa América é o auge de atletas que não foram à Copa do Mundo; veja lista
Na edição de 2024, nos Estados Unidos, entre 20 de junho e 14 de julho, vários dos convocados terão a maior oportunidade de suas carreiras. Alguns deles não terão a mesma sorte de estar na lista da uma Copa do Mundo.
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Apenas algumas das seleções estarão no Mundial de 2026, que terá a mesma sede, além de México e Canadá. Se a vaga vier, ainda será preciso superar a concorrência de companheiros de posição para estar na lista final do treinador e colocar a Copa do Mundo no currículo, uma marca para poucos.
Sendo assim, a Copa América representa muito para quem é convocado. Os que lá estiveram e não foram a uma Copa do Mundo enaltecem o reconhecimento.
"Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Defender seu país é o sonho de qualquer atleta, e comigo não era diferente. Depois da Copa, é o torneio entre seleções mais importante. Foi motivo de muita alegria e satisfação vestir a camisa do Brasil", conta Mancini, ex-lateral e meia, com passagens por Roma, Inter de Milão, Milan e Atlético-MG.
"Ganhamos o torneio em cima no nosso maior rival, com um gosto especial pela forma que se deu."
Jogo histórico
Mancini faz parte do time campeão da Copa América de 2004, no Peru. Adriano Imperador fez, nos acréscimos, o gol de empate contra a Argentina, antes do título ser confirmado nos pênaltis.
"Não tenho frustração de não ter ido para uma Copa do Mundo. Vesti a camisa da Seleção no Pré-Olímpico, nas Eliminatórias e na Copa América. Isso preenche qualquer lacuna", lembra Mancini.
"As memórias que tenho daquele grupo são ótimas, uma boa convivência com Parreira e Zagallo. O grupo era fechado e tinha uma qualidade técnica acima da média."
Confira abaixo alguns jogadores que tiveram a Copa América como seu maior momento na Seleção.
Alex
O meia revelado pelo Coritiba esteve na Copa América de 2001, quando a Seleção não levou sua força total e acabou surpreendida por Honduras nas quartas de final. Alex tinha muita bola para estar na Copa do Mundo de 2002 e era um dos nomes considerados certos na lista final.
Participou das Eliminatórias, marcando um dos gols de vitória sobre a Argentina, mas não esteve na lista de convocados do técnico Luiz Felipe Scolari. O momento de oscilação na carreira, sem se firmar no Parma, acabou pesando na decisão do treinador.
Depois, Alex foi o capitão e ergueu a taça da Copa América 2004, no Peru. O meia se beneficiou da ausência de várias estrelas da geração, como Ronaldinho Gaúcho. A campanha vitoriosa não bastou para o craque entrar na lista da Copa do Mundo 2006.
Djalminha
Foi o meia da seleção que conquistou a Copa América de 1997, sendo convocado depois de duas boas temporadas pelo Palmeiras. Quando o torneio aconteceu, Djalminha já era jogador do Deportivo La Coruña-ESP.
O mau momento do time pode ter pesado para sua não convocação para a Copa de 1998, quando atravessava boa fase individual. Por um ato de indisciplina, ao dar uma cabeçada no técnico Javier Irureta, foi punido e ficou de fora também da Copa do Mundo de 2002.
Dirceu Lopes
O "Pequeno Príncipe" disputou a Copa América de 1975, sendo este seu momento mais importante com a camisa da Seleção Brasileira. Dirceu tinha bola para estar em uma Copa do Mundo, mas acabou preterido. É considerado um dos maiores meio-campistas da história do futebol brasileiro e um dos principais personagens do Cruzeiro.
Neto
O ex-meia do Corinthians teve a chance de disputar a Copa do Mundo de 1990, quando vivia grande momento na carreira, pelo Corinthians. Ele acabou não sendo convocado pelo técnico Sebastião Lazaroni para o Mundial da Itália. Neto seguiu fazendo a diferença pelo Timão, e foi premiado com a convocação para a Copa América de 1991.
Amoroso
Artilheiro por onde passou, como em Guarani, Borussia Dortmund e São Paulo, foi convocado para a Copa América de 1999 e conquistou o título continental pelo Brasil. A maior chance de Amoroso disputar uma Copa do Mundo seria em 2002, quando vivia grande fase no Dortmund, mas não entrou na lista de Felipão.
Fábio
Participou da Copa América de 2004 e, há mais de uma década, é considerado um dos melhores goleiros do Brasil. Apesar de, com mais de 40 anos, seguir atuando em alto nível e fazendo a diferença debaixo das traves, por Cruzeiro e Fluminense, Fábio não teve a chance de disputar uma Copa do Mundo.
Raul Plassmann
Um dos grandes goleiros da história do futebol brasileiro também ficou fora da Copa do Mundo, mas teve a chance de disputar a Copa América de 1975. Na época, ele defendia o Cruzeiro, clube em que segue sendo uma grande referência.