Copa América: Messi se torna jogador com mais participações e mais jogos no torneio

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Messi se torna jogador com mais participações e mais jogos na história da Copa América

Messi disputa pela sétima vez a Copa América
Messi disputa pela sétima vez a Copa AméricaAFP
Na vitória da Argentina sobre o Canadá por 2 a 0 nesta quinta-feira (20), em Atlanta, pela abertura da Copa América, Lionel Messi empilhou mais dois feitos à sua vitoriosa carreira. O capitão e camisa 10 da seleção argentina tornou-se o jogador que mais vezes disputou a Copa América, com sete aparições, e também o atleta com mais partidas no torneio continental.

O duelo com o Canadá foi o de número 35 de Messi com a Argentina em disputas de Copa América. A lenda da Albiceleste e um dos maiores nomes da história do futebol deixou para trás Sergio Livingstone, ex-jogador do Chile, com 34 jogos, isolando-se como o atleta que mais vezes entrou em campo no torneio. 

Confira a tabela completa da Copa América no Flashscore 

A primeira Copa América de Messi foi em 2007. Desde então, o jogador participou de todas as edições do torneio. O primeiro título veio em 2021, quando os hermanos puseram fim à uma seca de 28 anos e voltaram a ser campeões com a seleção principal. 

A Copa América daquele ano, conquistada sobre o Brasil no Maracanã, quebrou a sina de insucessos de Messi na Argentina, abrindo caminho para as conquistas da Finalíssima, o jogo entre os campeões da Copa América e da Euro, e especialmente a Copa do Mundo do Catar, onde a Argentina sagrou-se tricampeã mundial e voltou ao topo do futebol após 36 anos de espera. 

Um adeus chocante e o estrago remediado

E pensar que a história poderia ter sido totalmente diferente porque foi justamente na perda de um título de Copa América, a de 2016, realizada nos Estados Unidos, que Messi afirmou de forma chocante que não jogaria mais pela Argentina.  

"A seleção acabou para mim. Não é para mim. Eu tentei, era o que eu mais desejava, e não deu", disse um magoado Messi após perder um pênalti na decisão contra o Chile, que se sagrou bicampeão do torneio continental. Aquela foi a terceira final de Copa América perdida por Messi com a Argentina. E ele já havia sido vice na Copa de 2014. 

As palavras do astro trouxeram um grande burburinho nos vestiários da seleção argentina que viveu, sem dúvidas, sua pior crise. Mas Messi voltaria a atender às convocações um mês e meio depois da bombástica declaração. 

"Não quero causar nenhum dano, sempre pretendi todo o contrário, ajudar no que pude", disse Messi à época. "É preciso arrumar muitas coisas no nosso futebol argentino, mas prefiro fazer isso de dentro, não criticando por fora", acrescentou. 

Os jogadores com mais jogos na história da Copa América

1º) Lionel Messi (Argentina) - 35 jogos

2º) Sergio Livingstone (Chile) – 34 jogos

3º) Zizinho (Brasil) – 33 jogos

4º) Víctor Agustín Ugarte (Bolívia) – 30 jogos

5º) Yoshimar Yotún (Peru), Carlos Valderrama (Colômbia), Leonel Álvarez (Colômbia) e Gary Medel (Chile) – 27 jogos

Messi luta pela artilharia

Messi passou em branco contra o Canadá
Messi passou em branco contra o CanadáAFP

Em sua sétima edição de Copa América, Messi pode se tornar também o maior goledor da competição. O camisa 10 passou em branco contra o Canadá, apesar de ter empilhado chances, mas possui 13 tentos no torneio e está a quatro de igualar e a cinco de superar o compatriota Norberto Mendez e o brasileiro Zizinho, os maiores artilheiros da Copa América, com 17 gols. 

Veja detalhes de Argentina 2 x 0 Canadá

Mas Messi terá um concorrente nesta corrida histórica. Trata-se do chileno Eduardo Vargas, do Atlético-MG. Ele está à frente do camisa 10 hermano nesta disputa, com 14 gols marcados na Copa América, e vai disputar a edição deste ano. 

Pela terceira vez, o melhor da Copa América? 

Messi persegue outra marca na Copa América deste ano. Ele pode ser pela terceira vez o melhor jogador do torneio, algo que nunca aconteceu. O camisa 10 faturou a honraria em 2015 e 2021 e está empatado com as duas conquistas individuais do compatriota Manuel Seoane e do uruguaio Enzo Francescoli.

Em busca da 16ª 

Messi durante partida contra o Canadá
Messi durante partida contra o CanadáAFP

Mas a missão principal de Messi na Copa América 2024 é levar a Argentina ao título. Caso a Albiceleste seja campeã nos Estados Unidos, será o 16º título hermano no torneio continental, superando o Uruguai, dono de 15 taças, e se isolando como o maior vencedor da história da Copa América, abrindo sete conquistas de frente para o Brasil, por exemplo, que tem nove campeonatos.