Veja os momentos mais marcantes da história da Copa América

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Quais os momentos mais marcantes da história da Copa América?

Adriano, o Imperador, foi protagonista da conquista brasileira em 2004
Adriano, o Imperador, foi protagonista da conquista brasileira em 2004Profimedia
São mais de 100 anos de Copa América e muitas histórias para contar. Enquanto as seleções jogam a edição 2024 do torneio, nos Estados Unidos, o Flashscore reúne abaixo os melhores momentos de todos os tempos da competição continental.

Apenas os Jogos Olímpicos, iniciados em 1908, tem um torneio de seleções ainda vigente mais antigo que a Copa América, que nasceu em 1916 para celebrar o centenário da independência da Argentina.

Ou seja, há muitos momentos icônicos disponíveis. Veja a seguir o nosso top 5.

1) O hat-trick negativo de Palermo

A façanha inédita na história do futebol profissional ocorreu em Colômbia 3x0 Argentina, na fase de grupos de 1999.

Foi neste confronto que o argentino Martín Palermo perdeu três pênaltis em um jogo só.

Dos cinco penais marcados no duelo, apenas o colombiano Iván Córdoba converteu o seu. 

2) A história repetida do Chile

Se Palermo ficou marcado negativamente por causa da marca penal, a história do Chile é inversa.

Os dois únicos títulos dos chilenos vieram nos pênaltis, em dois anos seguidos (2015 e 2016), ambos contra a Argentina, e após dois 0x0.

A conquista de 2016 ainda veio com uma cobrança perdida por Lionel Messi.

3) Honduras: a maior zebra do mundo

Este foi um dos episódios mais embaraçosos da história da Seleção Brasileira.

Um ano antes da conquista do Penta, o time de Luiz Felipe Scolari foi eliminado por Honduras nas quartas de final da Copa América de 2001.

Em jogo descrito pelo técnico gaúcho como "horrível", o Brasil foi derrotado por 2 a 0 com direito a gol contra de Juliano Belletti.

4) Imperador conquista a Argentina

Um dos grandes Brasil x Argentina de todos os tempos aconteceu na final da Copa América 2004.

César Delgado colocou os hermanos na frente aos 43 do 2º tempo, mas Adriano Imperador empatou com um gol mágico aos 48. 

Nos pênaltis, a Seleção ganhou do arquirrival por 4 a 2.

5) Lei Áurea no futebol brasileiro

Quando Brasil foi sede da Copa América pela segunda vez, em 1922, homens negros estavam proibidos de jogar futebol no país e de representar a Seleção.

A lei tirava o maior craque brasileiro antes de Pelé, Arthur Friedenreich, o "Mulato de Olhos Verdes", do torneio.

Ele havia sido o artilheiro da Copa América em 1919, antes que a proibição racista fosse sancionada pelo presidente Epitácio Pessoa.

Friedenreich fez 10 gols em 22 jogos pelo Brasil, que na época ainda jogava de branco
Friedenreich fez 10 gols em 22 jogos pelo Brasil, que na época ainda jogava de brancoAutor desconhecido/Wikipedia

O povo fez campanha pelo retorno de Friedenreich à Seleção, e ele acabou sendo um dos destaques do bicampeonato brasileiro.

Epitácio Pessoa revogou seu decreto racista após o título e, desde então, jogadores negros nunca mais foram proibidos de praticar futebol no Brasil.

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