Esta é a primeira final de Copa América da Colômbia desde 2001, quando foi campeã em casa — único título. A decisão será contra a Argentina, no domingo (14), às 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. Os Cafeteros chegam embalados pelos 28 jogos de invencibilidade (22V).
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O Uruguai segue sem alcançar a final desde sua última conquista, em 2011. Dona de 15 títulos, a Celeste corre o risco de ver a Argentina se isolar como maior campeã continental. Como prêmio de consolação, a seleção de Marcelo Bielsa fará a disputa de 3º lugar contra o Canadá, no sábado (13), às 21h.
Dos pés de James
O gol da Colômbia não poderia ter saído de outra forma: com assistência de James Rodríguez. O garçom da Copa América bateu escanteio na cabeça de Lerma, aos 39 minutos, e encaminhou a classificação para a final. Esse foi o sexto passe para gol de James, líder absoluto no quesito.
O gol premiou o bom primeiro tempo dos colombianos, superiores em campo. O Uruguai teve ótimas chances com Darwin Núñez, que estava com a pontaria descalibrada.
Expulsão e pressão
Apesar da vantagem, a Colômbia foi para o intervalo preocupada. Já aos 46, Daniel Muñoz acertou uma cotovelada em Ugarte, levou o segundo amarelo e foi expulso. O cartão ditou o ritmo de toda a etapa final, que foi de muita pressão dos uruguaios e resistência dos colombianos.
A Colômbia provou que sabe se defender bem e ainda contou com a sorte. Na melhor chance do Uruguai, aos 26, Luis Suárez recebeu livre na área e carimbou a trave. Os Cafeteros só passaram sufoco até o apito final porque Mateus Uribe desperdiçou duas oportunidades incríveis nos últimos instantes.
Selvageria no fim
O apito final desencadeou o caos no Bank of America Stadium. A confusão começou entre os jogadores em campo e foi parar nas arquibancadas. Alguns atletas uruguaios se dirigiram até o público, e Darwin Núñez chegou a agredir um torcedor colombiano com socos. Saiba mais.
