Segundo Yan Couto, ele poderia passar a imagem de "vacilão" caso mantivesse a a decisão dentro do grupo da Seleção. Ele não concordou com a orientação da entidade, mas preferiu acatar o pedido.
"Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio 'vacilão'. Eu não acho, mas vou respeitar. Me pediram, vou fazer", afirmou.
Nesta sexta-feira (14), a CBF se pronunciou, negando o fato e esclarecedo que "reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero.
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"O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero", comunicou a CBF.
Rosa de lado
Yan pintou o cabelo de rosa para homenagear a irmã e chegou a usar o cabelo desta forma em uma de suas convocações para a Seleção feitas pelo ex-técnico Fernando Diniz. "Estava jogando com o cabelo rosa a temporada toda. Na verdade, foi uma escolha minha, estava dando certo, foi legal.
"Mas foi uma coisa mais para o Girona, muita gente lá pintou o cabelo, foi meio que moda. Aqui na Seleção, o ciclo encerrou", afirmou o lateral.
O volante Douglas Luiz, em entrevista coletiva, se manifestou sobre o assunto, buscando ver um ponto positivo na situação. "É mais uma questão de proteger o Yan. Hoje em dia, tem muito dessas coisas de ficar procurando os mínimos detalhes pra poder colocar a culpa. Eu mesmo falei para o Yan, acho que foi bom pra ele para poder entrar em campo mais tranquilo", comentou.
O Brasil estreia na Copa América no dia 24 de junho, contra a Costa Rica, antes de enfrentar Paraguai e Colômbia.