Um minuto de silêncio antes da vitória do Irã sobre a Palestina na Copa da Ásia

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Um minuto de silêncio antes da vitória do Irã sobre a Palestina na Copa da Ásia

Torcedores palestinos no jogo contra o Irã
Torcedores palestinos no jogo contra o Irã KARIM JAAFAR/AFP
Os torcedores em Doha fizeram um minuto de silêncio, neste domingo (14), em homenagem às vítimas palestinas do conflito entre o Hamas e Israel, antes da vitória do Irã por 4 a 1 sobre a Palestina na Copa da Ásia.

O torneio, que vai até 10 de fevereiro no Catar, está sendo realizado para os jogadores palestinos à sombra da guerra em curso na Faixa de Gaza desde o ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro.

E a partida, em que o Irã venceu o time palestino por 4 a 1, coincidiu exatamente com o 100º dia do conflito. Na verdade, a maior ovação da noite foi reservada para o atacante Tamer Seyam, da Palestina, que reduziu o déficit para 3 a 1 antes de comemorar sua conquista, com lágrimas nos olhos, apontando um dedo para o céu.

No estádio Education City de Doha, que sediou jogos da Copa do Mundo de 2022, alguns dos torcedores usavam o tradicional keffiyeh quando soou o hino palestino, antes do minuto de silêncio, que foi interrompido por alguns cantos de "Palestina Livre" dos espectadores. Outros nas arquibancadas desfraldaram uma grande bandeira palestina com o mesmo slogan.

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A guerra foi deflagrada em 7 de outubro por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense, que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis. Cerca de 250 pessoas, das quais aproximadamente 100 foram libertadas durante uma trégua no final de novembro, também foram feitas reféns e levadas para Gaza.

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Palestina vive invasão sangrenta por parte de IsraelAFP

Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que está no poder em Gaza desde 2007 e é classificado como um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia, mas é apoiado financeira e militarmente pelo Irã, cuja política externa tem se baseado em uma virulenta retórica anti-Israel desde a revolução islâmica de 1979.

Desde 7 de outubro, os bombardeios e as incessantes trocas de tiros na estreita faixa de terra mataram pelo menos 23.968 pessoas, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, de acordo com os últimos números do Ministério da Saúde do Hamas.

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