Arena MRV pode ser interditada após incidentes na final da Copa do Brasil
Além de denunciar o Atlético-MG nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, a Procuradoria quer interditar a Arena MRV pelo menos até o julgamento do caso.
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É o que estipula o artigo 211, que fala sobre "deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização". A punição prevê ainda o pagamento de uma multa de até R$ 100 mil.
Já o artigo 213 estipula perda do mando de campo por até dez partidas e multa de até R$ 100 mil por "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto; invasão do campo e lançamento de objetos ao campo".
Todas as ocorrências, que puderam ser vistas ao vivo por meio da transmissão da partida para todo o Brasil, foram registradas pelo árbitro Raphael Claus na súmula da partida.
Ele cita o laser direcionado ao goleiro Rossi, do Flamengo, o arremesso de bombas no gramado, explodindo próximo aos jogadores aos 9 minutos, 49 minutos, 50 minutos e 52 minutos, vindos da torcida mandante, além do arremesso de copos plásticos e a tentativa de invasão por parte de um torcedor.
Claus ainda registrou o que aconteceu durante a premiação, com novas tentativas de invasões por parte da torcida atleticana. Na súmula, todavia, o árbitro relata que a segurança privada, com o auxílio da Polícia Militar, conteve o grupo, utilizando bombas de efeito moral.
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Outro triste episódio registrado no estádio atleticano foi a explosão de rojão arremesado contra um fotógrafo que estava na beira do campo. Nuremberg José Maria, de 67 anos, fraturou três dedos do pé e precisou ser encaminhado para um Hospital de Belo Horizonte para passar por uma cirurgia. O Atlético-MG garantiu que prestará toda assistência médica ao profissional de imprensa. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.