André Ayew fará história na Copa Africana de Nações com Gana
Rigobert Song, lendário capitão dos Leões Indomáveis, conquistou o título duas vezes, em 2000 e 2002, enquanto Ayew, dono de 115 partidas e 24 gols pela seleção nacional, jamais conquistou a principal competição de seleções do continente.
"É como se houvesse algum tipo de maldição sobre ele", disse à AFP Claude Le Roy, o primeiro técnico a convocá-lo para a seleção nacional em 2007.
O "Sorcier Blond" aponta, em particular, para a "maldição dos pênaltis". Ayew perdeu a final de 2015 contra a Costa do Marfim, e a decisão de 2019 contra a Tunísia, após deixar a partida pouco antes da prorrogação.
"Um troféu com as Estrelas Negras"
Ele também vivenciou, do banco, a dolorosa derrota para o Uruguai nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, aquela com a mão de Luis Suárez, em que Asamoah Gyan perdeu um pênalti nos segundos finais da prorrogação.
"Eu tinha apenas 20 anos, era um 'bebê' e chorei, mas não percebi a perda que foi, que se tivéssemos marcado estaríamos nas semifinais da Copa do Mundo", disse Ayew ao Graphic.com.gh antes da Copa do Mundo de 2022.
"Ganhei a Copa Africana de Nações e a Copa do Mundo pela seleção Sub-20 (ambos em 2009), mas meu único objetivo é ganhar um troféu com a camisa do Black Stars, essa é minha meta, minha aspiração, é por isso que rezo e trabalho duro todos os dias", disse Ayew.
Agora, de volta ao Campeonato Francês com a camisa do Le Havre, o capitão de Gana quer se vingar e está de volta à busca pelo título continental. Ele já pode reivindicar o título de jogador com mais partidas disputadas na história da Copa Africana, no dia 22 de janeiro, contra Moçambique, se jogar as três partidas.