Tricampeã da competição, a Nigéria busca a sua primeira conquista desde 2013, quando venceu Burkina Faso na decisão. A África do Sul, por outro lado, perdeu a chance de chegar a final depois de 26 anos.

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A grande final está marcada para o próximo domingo (11), às 17h (horário de Brasília). O adversário da Nigéria ou África do Sul sairá do duelo entre Costa do Marfim e República Democrática do Congo.

Nwabili classifica a Nigéria

O goleiro Stanley Nwabili foi o grande responsável pela classificação da Nigéria nas penalidades. O arqueiro foi muito bem para defender as cobranças de Teboho Mokoena e Evidence Makgopa. Do outro lado, os cobradores nigerianos foram quase perfeitos e converteram 4 de 5.  Kelechi Iheanacho foi o autor do gol que colocou os nigerianos na final.

Tempo normal insano

A África do Sul começou melhor a partida, mas dentro de um primeiro tempo morno, não conseguiu converter a superioridade em chances claras e gols. Após o intervalo, a Nigéria passou a se impor e logo abriu o placar. Em grande jogada individual, Victor Osimhen fez fila nos marcadores e acabou derrubado na área. William Troost-Ekong converteu o pênalti e colocou a Nigéria próxima da final.

Tudo caminhava com certa tranquilidade para os nigerianos até os minutos finais. Mas, em uma sequência digna de cinema, o duelo sofreu uma reviravolta. A Nigéria marcou com Osimhen o gol que praticamente definia a partida, no entanto, na origem do lance, houve um pênalti para a África do Sul. Após análise do VAR, o árbitro anulou o gol da Nigéria e marcou a penalidade para os sul-africanos. Teboho Mokoena empatou e forçou a prorrogação.

Prorrogação violenta

Nos 30 minutos adicionais faltou futebol e sobrou luta. Foram dois cartões amarelos e um vermelho na prorrogação. A África do Sul ficou com o maior prejuízo, já que Grant Kekana foi expulso para evitar uma finalização clara dos nigerianos.