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Osimhen x Haller, um duelo de artilheiros altruístas na final da CAN 2024

Flashscore, com informações da AFP
Haller pode fazer história pela Costa do Marfim
Haller pode fazer história pela Costa do MarfimSIA KAMBOU/AFP
Victor Osimhen esteve presente desde o início, enquanto Sébastien Haller teve de esperar por sua recuperação. Os atacantes da Nigéria e da Costa do Marfim participarão da final da Copa Africana de Nações neste domingo (11), às 17h (horário de Brasília), em Abidjan com um estilo semelhante: o de servir sua equipe.

Osimhen disse que estava vindo para vencer, não para brilhar individualmente, e cumpriu a sua promessa. Agora tudo o que ele precisa fazer é vencer a final da Copa Africana de Nações. "Não quero me colocar em evidência, mas acho que muitos jogadores dizem isso. Sou mais um jogador de equipe", disse ele à AFP no início do torneio.

Ele marcou apenas um gol, o primeiro contra a Guiné Equatorial (1 a 1), mas fez com que dois pênaltis fossem defendidos por seu capitão William Troost-Ekong. Ele também trabalhou para seu companheiro de ataque Ademola Lookman (três gols).

Em campo, o jogador do Napoli também é o primeiro a pressionar para dificultar a recuperação da equipe adversária. Em suma, um exemplo.

Agora ele está a apenas um passo da missão sagrada que estabeleceu para si mesmo e que o acompanha desde o início do torneio. "Quero muito ganhar alguma coisa com as Super Águias", insiste o astro de 34 partidas e 21 gols.

Siga a final da Copa Africana de Nações pelo Flashscore

"Seria um dos melhores momentos da minha vida" e "não importa o que eu tenha conquistado, não importa quantos gols eu tenha marcado, se eu ganhar a Copa Africana das Nações, terei percorrido um longo caminho na minha vida e, quando tiver feito isso, terei conquistado tudo", promete o atacante de 25 anos.

Osimhen considera que chegará ao auge com o título da Copa Africana
Osimhen considera que chegará ao auge com o título da Copa AfricanaAFP

Haller manteve a calma

Sébastien Haller quase não jogou um minuto sequer na CAN. Anunciado como o astro da equipe da Costa do Marfim, com seu retrato espalhado por todo o país em outdoors de água, telefone e campanhas cívicas, o "Pequeno Drogba" chegou com uma lesão no tornozelo.

Ele foi monitorado de perto pelas equipes médica e técnica, mas não jogou na primeira rodada. Após a derrota por 4 a 0 para a Guiné Equatorial, a Costa do Marfim estava à beira da eliminação. Haller corria o risco de agravar uma temporada muito difícil, na qual marcou apenas dois gols contra times amadores na Copa da Alemanha pelo Dortmund, e nenhum gol na Bundesliga ou na Liga dos Campeões.

Mas o atacante entrou como substituto no final da partida contra o Senegal nas oitavas de final e, gradualmente, melhorou seu jogo. Um de seus passes levou ao pênalti que empatou a partida e ele converteu a cobrança (1 a 1, 5 a 4 nos pênaltis).

Nas quartas de final contra Mali (2 a 1), ele entrou no intervalo com 10 homens contra 11, depois que Odilon Kossounou foi expulso, e se sacrificou. "Sem ele, não teríamos conseguido segurar a defesa de Mali", disse à AFP Gadji Celi, capitão do campeão africano de 1992.

Sebastien Haller precisou mostrar paciência para ajudar a Costa do Marfim nesta CAN
Sebastien Haller precisou mostrar paciência para ajudar a Costa do Marfim nesta CANAFP

"Com 10 homens, você precisa de alguém na frente, então não tivemos outra escolha a não ser jogá-lo e ele sofreu faltas, mantendo a bola para que pudéssemos voltar ao campo.

Nas semifinais, Haller finalmente foi escalado como titular e marcou o gol da vitória contra a República Democrática do Congo (1 a 0). Ele ainda tem a final para se tornar um ícone.