O placar marcava 1 a 0 para o Brasil quando o Galo empatou, resultado que classificou os mineiros, que embolsam R$ 3,3 milhões pela classificação. Na ida, no Mineirão, os dois times empataram por 1 a 1, deixando tudo em aberto para o jogo de volta.
O Brasil entrou em campo apoiado por uma torcida que fazia bem o papel de 12° jogador. Em um jogo com gramado em péssimas condições, os dois times teriam dificuldades na troca de passes.
Pior para o Atlético, com jogadores mais técnicos e de mais troca de passes, em confronto com muitos embates no meio-campo. A vontade e a parte física superavam a técnica e tática.
O Brasil tentava alçar bolas na área de todas as formas, incluindo em arremessos de lateral. E foi em uma delas que o gol veio aos 17 minutos. Uma falta na linha do meio do campo virou cruzamento com o ataque do Brasil levando a melhor por cima.
O desvio deixou Marcio Jonatan na cara do gol para finalizar bem, aproveitando pane da defesa atleticana, que mais observou do que marcou. Pelo time da casa, o meia Patrick era quem dava mais trabalho.
Chances perdidas de Vargas e quase castigo
O gol não intimidou o Galo, que seguiu com a iniciativa, sob a batuta de Igor Gomes. As principais jogadas passavam ou terminavam com o meia, que deixou Vargas em excelente condição de marcar aos 26 minutos. Ainda não se sabe como o chileno conseguiu desperdiçar a chance mais clara do jogo e uma das poucas que o time de BH criou no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Brasil se fechava e esperava pelos espaços criados. Vargas voltou a perder chance clara aos 17 minutos, testando a paciência da torcida. O Galo seguia com mais posse, mas tinha trabalho no último terço para levar perigo ao gol xavante. Com a troca de passes comprometida, a tentativa vinha em lançamentos longos, que também não surtiram muito efeito.
Coube a Zaracho ser o salvador da pátria, emendando uma meia bicicleta, nos instantes finais, para deixar tudo igual, aproveitando passe preciso e por cima da zaga de Patrick, que teve grande atuação.
O empate veio tarde demais para o Brasil ter tempo de sobra para evitar a eliminação, quando tudo parecia se encaminhar para os pênaltis.