Segundo o Ministério da Segurança Pública, 120 partidas foram manipuladas, com 41 clubes de futebol envolvidos.
O Ministério não informou se todas estas partidas foram realizadas na China.
Três ex-jogadores da seleção chinesa, Jin Jingdao, Guo Tianyu e Gu Chao, e um jogador sul-coreano, Son Jun-ho, estão na lista dos banidos.
Son havia sido preso por 10 meses, mas foi libertado em março e retornou à Coreia do Sul.
O governo chinês afirmou que 44 pessoas foram processadas criminalmente por suborno, participação em apostas e por abertura ilegal de cassinos, enquanto outros 17 foram considerados culpados por manipulação de resultados no futebol.
O presidente da CFA, Song Kai, afirmou que 43 dos 44 acusados foram banidos para sempre de atividades relacionadas ao futebol, e 17 outros receberam suspensão de cinco anos.
O resultado das investigações foi anunciado pouco antes de China 1x2 Arábia Saudita, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Confira a classificação das Eliminatórias Asiáticas
Histórico de corrupção
A China intensificou sua repressão à corrupção relacionada ao futebol.
Em agosto, um ex-vice-presidente da Federação foi condenado a 11 anos de prisão por aceitar subornos, e um ex-diretor do departamento de competições foi condenado a sete anos de prisão pelo mesmo crime.
Em março, outro ex-presidente da CFA foi condenado à prisão perpétua.