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Possível greve de jogadores continua a ameaçar a FIFA

César Suárez
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, com Dominique Blanc e Guy Parmelin
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, com Dominique Blanc e Guy ParmelinFabrice COFFRINI / AFP
As exigências do calendário, com mais jogos em pouco tempo, e o número de lesões graves sofridas levaram os jogadores a denunciar com mais união e força do que nunca a situação de exaustão física e emocional na temporada. A ameaça de greve continua.

O melhor jogador do mundo, o espanhol Rodri, do Manchester City, foi o primeiro a levantar a voz sobre as consequências para a saúde dos atletas de aumentar ainda mais os compromissos com a criação do novo Mundial de Clubes. Poucos dias depois, o meio-campista sofreu grave lesão no joelho.

Desde então, muitos se uniram à causa e o sindicato FIFPro, que reúne muitos deles, não fugiu de falar sobre a possibilidade de decisões drásticas se os organizadores e os clubes continuarem a ignorar a opinião dos jogadores.

"Já vimos greves em diferentes esportes. Também vimos isso no futebol profissional e os jogadores se manifestaram proativamente sobre o assunto. É um momento único para ver como estão conectados nessa questão. Então, pessoalmente, eu não descartaria nada nesse momento", disse Alexander Bielefeld, diretor de política e relações estratégicas da FIFPro, à Associated Press.

O sindicato dos jogadores internacionais tem reclamado repetidamente que os órgãos dirigentes não têm demonstrado "nenhum compromisso com a identificação de padrões de saúde e segurança que atendam às necessidades dos jogadores em um ambiente de alto risco".

A FIFA, alheia às reclamações, avança com Super Mundial de 2025, que será realizado entre junho e julho e contará com 32 equipes, incluindo Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo ou Atlético-MG (que disputam a última vaga no dia 30 de novembro).