Com o resultado, o Brasil assume a liderança da Grupo F, beneficiado pelo empate entre França e Jamaica. No sábado, a Seleção encara as francesas em jogo que pode definir a classificação brasileira para a próxima fase.
A construção da goleada veio pelo lado esquerdo. Os quatro gols saíram por este lado do campo, com o Panamá tendo muita dificuldade, do começo ao fim, para encontrar os espaços e passar da linha central do gramado.
Última a conseguir classificação para o Mundial, a seleção panamenha fazia seu primeiro jogo na história da Copa Feminina e foi presa fácil para a equipe de Pia Sundhage.
A bola aérea foi uma importante arma das sul-americanas para começar a Copa com o pé direito, tirando proveito da fragilidade da defesa panamenha. Os quatro gols vieram pelo alto.
A Seleção aproveitou a inferioridade técnica das adversárias para pressionar desde os primeiros instantes e já criar situações de gol. A primeira delas veio antes do primeiro minuto. Quando perdia a bola, o Brasil demorava poucos segundos para recuperar a posse.
Abrindo a porteira
O primeiro gol veio aos 18 minutos quando cruzamento de Debinha achou Ary Borges por trás da zaga para finalizar com tranquilidade, de cabeça. O segundo foi parecido, desta vez com passe da lateral Tamires. Ary precisou do rebote para dobrar a vantagem do Brasil, que sobrava em campo.
Confira os resultados da Copa do Mundo de Futebol Feminino
O Brasil sabia da importância de fazer um bom saldo de gols contra um time azarão e tratou de ir pra cima. Com 3 minutos do segundo tempo, veio o terceiro em grande jogada. A categoria veio na troca de passes, com direito a toque de calcanhar, e também na assistência de Ary, que rolou de costas para Bia fuzilar com o gol bem na sua frente.
Com o 3 a 0 resolvendo os três pontos, o Brasil diminuiu o ritmo mas aproveitou um novo espaço que apareceu com nova jogada de bola aérea.
A dona da passe, da vez, foi Geyse, do Barcelona, que colocou na cabeça de Ary, que testou novamente para o fundo das redes. O gol a coloca na artilharia do Mundial, tendo uma das atuações mais especiais da sua carreira.
A festa ficou ainda maior quando Marta, em sua sexta Copa do Mundo, entrou em campo aos 30 minutos, substituindo Ary, que saiu muito aplaudida.
A primeira impressão da Seleção na Copa foi a melhor possível, com hat-trick, artilharia, três pontos e muita confiança para os próximos desaafios. Pé no chão que o caminho é longo até o inédito título da Copa do Mundo.
