Copa Feminina: técnico da Austrália acredita em transformação do futebol no país
As co-anfitriãs do torneio garantiram sua primeira participação nas semifinais com uma vitória por 7 a 6 nos pênaltis após um empate em 0 a 0 com a equipe do técnico Herve Renard, em Brisbane, no sábado, provocando uma febre de futebol em todo o país.
Os números recordes de televisão e streaming, além da cobertura nas páginas dos jornais do país, saudaram a vitória, e Gustavsson acredita que suas jogadoras podem ser as responsáveis por mudanças em toda a sociedade australiana.
"Eu realmente acredito que esta equipe pode criar história de muitas maneiras, não apenas vencendo jogos de futebol", disse Gustavsson.
"A maneira como elas podem inspirar a próxima geração, como elas podem unir uma nação ou podem deixar um legado que é muito maior do que 90 minutos de futebol. Acho que é por isso que acredito tanto nelas.
"O motivo é muito maior do que apenas o futebol. Quando isso motiva, é uma ferramenta poderosa que pode ser muito difícil de parar. Percebi isso desde o primeiro dia de trabalho: a motivação interna e o que as leva até onde estão".
Ganhando força
As Matildas ganharam força na mídia local, que costuma dar mais espaço para a liga de rúgbi e a AFL (competição de futebol australiano). Os níveis de atenção devem aumentar quando a equipe enfrentar a Inglaterra, antiga rival do país, na semifinal de quarta-feira.
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Nenhuma das duas nações jamais chegou a uma final da Copa do Mundo Feminina e o sueco de 49 anos, que foi nomeado técnico da Austrália há quase três anos, está ansioso por mais um confronto em que o vencedor leva tudo.
"A recuperação é fundamental", disse ele. "O bom é termos continuidade no que estamos fazendo. Temos um estilo de jogo claro. Não precisamos treinar para estarmos taticamente preparados.
"É mais uma questão de garantir que estejamos mental e fisicamente preparados. Essas jogadoras são extremamente profissionais e estão em uma missão.
"Mostramos que nos saímos bem sob pressão várias vezes neste torneio. Acho que tenho um vício doentio por jogos de "matar ou morrer". Eu adoro isso. Faz você se sentir vivo."