"Os olhos do mundo vão estar aqui. Esperamos atingir um quarto da população mundial, um total de dois milhões de pessoas assistirão a pelo menos a um jogo", disse a secretária-geral da FIFA, Fatma Samoura, numa conferência de imprensa em Auckland. Samoura falou ao lado do presidente da FIFA, Gianni Infantino, na véspera da abertura do torneio nos dois países da Oceânia.

"Este torneio será a primeira Copa do Mundo Feminina organizada por duas confederações, o primeiro no hemisfério sul, o primeiro com 32 equipes, oito das quais estreantes", acrescentou Samoura.

"Vai ser o Mundial mais concorrido de todos os tempos", sustentou.

No entanto, os meios de comunicação neozelandeses referem que as vendas de bilhetes para os jogos em casa foram baixas, mas não na Austrália, o outro país anfitrião.

"Um espetáculo único"

Perante esse dado, Infantino enviou uma mensagem específica aos neozelandeses para que apoiem o futebol feminino.

Infantino foi repetidamente questionado sobre como garantir que os prêmios de 30 mil dólares atribuídos às jogadoras cheguem efetivamente até elas, mas evitou responder alegando que "o dinheiro é sempre uma questão sensível".

No entanto, garantiu que a entidade criou pela primeira vez um programa comercial "que nos gerou números interessantes" de 500 milhões de dólares que permitiram cobrir os custos do torneio.

"Será um espetáculo verdadeiramente único. Muita gente ainda pensa que o futebol feminino não é um grande jogo, que é uma cópia mal feita do futebol masculino, mas quando o vêem percebem que é fantástico. O nível subiu nos últimos 10 anos e as melhores jogadoras estão aqui", disse Infantino.